sábado, 10 de dezembro de 2016

Coerção ou escolha pessoal? A realidade das Testemunhas de Jeová ante as transfusões de sangue

(Traduzido de JWSurvey) As recentes mortes trágicas de duas Testemunhas de Jeová no Canadá, Eloise Dupuis e Mirlande Cadet, concentraram os meios de comunicação e a atenção política na questão da coerção ao recusar o tratamento médico. Especificamente, a questão colocada pelos meios de comunicação e pelo governo e investigada pelo médico legista é: estas mulheres fizeram a sua escolha de recusar uma transfusão de sangue por sua própria vontade ou houve um elemento de coerção por parte dos líderes da comunidade religiosa?

Por exemplo, a própria presença do Comitê de Ligação com Hospital, das Testemunhas de Jeová, gera uma atmosfera coercitiva para uma Testemunha em tal situação? As Testemunhas assinam pessoalmente a Directiva Médica Avançada, produzida pela Torre de Vigia, que se lhes exigem que levem consigo todo o tempo, afirmando que desejam recusar sangue? Elas estão livres de coerção quando assinam esse documento?


Nota dos Editores: Para fins informativos, a Comissão de Ligação com Hospital (Colih) normalmente interage com médicos e pacientes Testemunha apenas quando há uma condição médica que pode exigir uma transfusão de sangue. Um grupo separado, chamado Grupo de Visitas ao Paciente (GVP), não interfere com o tratamento médico das Testemunhas de Jeová, mas geralmente consiste de anciãos das Testemunhas que oferecem apoio pastoral e fazem orações.

Quero deixar claro desde o início que defendo que um adulto, de mente sã, tenha o direito de recusar qualquer tratamento médico, baseado em informações e livre de coerção, mesmo que isso represente uma ameaça à sua vida. No entanto, as palavras-chaves aqui são informações e livres de coerção.


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Neste artigo pretendo demonstrar que simplesmente não é possível afirmar que qualquer Testemunha de Jeová está livre de coerção quando faz essas escolhas. Além disso, vou demonstrar que, mesmo que uma Testemunha realmente deseje rejeitar sangue e esteja preparada para morrer como resultado, é altamente improvável que sua decisão seja genuinamente informada; em vez disso, é altamente dependente de informação enganosa e de uma atmosfera social que sufoca qualquer tentativa genuína de reunir dados médicos ou bíblicos imparciais sobre o assunto.

Há três áreas a considerar:
1 - O cultura da Testemunha de Jeová
2 - A política de evitar os ex-membros
3 - Como esses dois fatores produzem uma opção médica coagida

A cultura das Testemunhas de Jeová: bloqueio de informações

As Testemunhas de Jeová vivem em uma cultura religiosa que é muito diferente daquela em que muitos do mundo ocidental moderno podem estar acostumados. É fortemente desaprovado que elas tenham amizade intima ou se associe com aqueles fora da fé. Tais são vistos como "mundanos" e "instrumentos de Satanás". Esta cultura de suspeita estende-se às autoridades e especialistas fora da religião também.

A Comissão Real Australiana em Respostas Institucionais ao Abuso Sexual Infantil, após um estudo aprofundado da literatura e cultura da Torre de Vigia, concluiu o seguinte (referente ao Estudo do Caso 29):

F1: A organização das Testemunhas de Jeová apresenta aos seus membros ensinamentos conflitantes e ambíguos sobre sua relação com as autoridades seculares, promovendo assim a desconfiança de tais autoridades.

A realidade é que, para uma Testemunha de Jeová, qualquer governo, instituto de aprendizagem, ONG, caridade, qualquer pessoa ou grupo que não esteja sob o controle direto da Organização Torre de Vigia, é considerado menos confiável do que a Torre de Vigia. Se houver um conflito entre os ensinamentos e as declarações da Torre de Vigia e os ensinamentos ou declarações de um instituto médico, governo ou sistema judicial, espera-se que uma Testemunha aceite o lado da Torre de Vigia – inquestionavelmente. Isso inclui qualquer conflito sobre várias questões médicas ou bíblicas.

Portanto, enquanto as Testemunhas de Jeová podem aparentar superficialmente serem membros normais da sociedade, a realidade é que elas vivem em um mundo insular, social e intelectualmente. Elas são fortemente desencorajadas de frequentar o ensino superior, e de fazer qualquer pesquisa sobre questões de fé e religião fora das publicações da Torre de Vigia, e se o fizerem, pode até sofrer punição. A curiosidade intelectual ou a avaliação crítica de um argumento de ambos os lados não é algo que a Torre de Vigia encoraja.

Assim, ao fazer sua escolha sobre se recusa ou não uma transfusão de sangue, é altamente improvável que uma Testemunha de Jeová tenha acesso a informações médicas imparciais e precisas. A maioria de suas informações vem da Torre de Vigia, e a informação que a Torre de Vigia fornece sobre tratamentos médicos usando sangue é altamente suspeita para dizer o mínimo.

Considere uma pequena amostra de declarações que a Torre de Vigia fez sobre o assunto ao longo das décadas e decida por si mesmo se elas representam uma reflexão precisa e imparcial do conhecimento científico e da prática médica. Tente também imaginar que efeito décadas de exposição constante a tais declarações de uma fonte tida como porta-voz de Deus teria sobre sua opinião

"O sangue em qualquer pessoa é na realidade a própria pessoa. ... venenos gerados pela  vida pessoal, o tipo de comida e o hábito de beber ... Os venenos que produzem o impulso de cometer suicídio, assassinato ou roubar estão no sangue. A insanidade moral, as perversões sexuais, a repressão, os complexos de inferioridade, os crimes insignificantes estes seguem frequentemente após a transfusão de sangue. " (A Sentinela de 1o de setembro de 1961, página 564, em inglês).
 
Vender sangue é um grande negócio Bem, o que deixa muitas pessoas apreensivas quanto a uma grande empresa em geral? É a ganância. A ganância se mostra, por exemplo, quando uma grande empresa persuade as pessoas a comprar coisas das quais elas realmente não necessitam; ou, o que é ainda pior, quando continua a impingir ao público alguns produtos reconhecidos como perigosos, ou quando se recusa a gastar dinheiro para tornar seus produtos mais seguros. (Despertai! de 22 de outubro de 1990, página 7).
 

Você pode encontrar uma análise muito detalhada deste assunto em JWfacts.com, juntamente com uma detalhada discussão bíblica mostrando que a postura das Testemunhas sobre o sangue nem mesmo é verdadeiramente bíblica, mas sim vem de uma grande má interpretação das escrituras por parte de líderes anteriores da Torre de Vigia.

No entanto, o ponto principal aqui é que tal discussão não pode acontecer na cultura das Testemunhas. Qualquer Testemunha que admitisse abertamente que visitou JWfacts.com ou consultou outros estudiosos da Bíblia para obter a opinião deles sobre as transfusões de sangue, ficaria sujeita a um estigma social extremo e ainda pior.

Ela poderia passar a ser completamente evitada, sua família e amigos poderiam ficar proibidos até mesmo de fazer contato visual na rua.

A escolha das Testemunhas de Jeová: obedecer ou ser evitado.

As Testemunhas de Jeová não são livres para encontrar seu próprio caminho na vida. Em mais ou menos todos os aspectos de sua existência, desde a menor questão, como a escolha de ter pelos faciais, até as questões de vida e morte, as Testemunhas de Jeová são obrigadas a seguir uma vasta quantidade de regras e regulamentos impostos de cima para baixo pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados. E a conformidade é imposta impiedosamente.

A Torre de Vigia tem uma longa lista do que considera ser "pecados graves". Esta lista inclui tudo, desde o sexo fora do casamento, até a votação em uma eleição, a comemoração de um aniversário, discordar abertamente, e sem arrependimento, dos ensinamentos da Torre de Vigia - e muito mais.

E sim, aceitar uma transfusão de sangue está nessa lista.

Se se descobre que alguém cometeu um pecado grave, um tribunal religioso conhecido como "Comissão Judicativa" é formado. Composta por três anciãos (o termo TJ para líderes de congregação religiosa), a comissão é essencialmente um caso de "câmara estrelar", onde o acusado não tem forma de representação e muito pouco em termos de direitos ou assistência que se espera de um sistema judicial moderno. Para cortar uma longa história, os acusados ​​basicamente têm que se lançar na misericórdia dos três anciãos e pedir perdão, na esperança de que possam convencer a comissão que eles estão genuinamente arrependidos de seu ato pecaminoso. Isto não pode estar certo. As Comissões Judicativas são notoriamente inconstantes. Se os anciãos estão no fim mais amável ou mais moderado da escala, você pode escapar com uma repreensão. No entanto, se eles são rigorosos, autoritários, ou simplesmente não gostam de você, pode considerar-se desassociado.
Desassociado é o termo TJ para excomungado. Isso significa que nenhuma Testemunha de Jeová tem permissão para falar com você. E uma vez que as TJs são proibidas de fazer amigos próximos fora da fé ou se casar fora da fé, isso significa que você perde todos os que você conhece e ama.  
O objetivo dessa rejeição é óbvio; ela visa infligir tanto trauma emocional sobre a pessoa dissidente que ela acaba por voltar à religião, a fim de recuperar seus entes queridos (e de acordo com a Torre de Vigia, seu relacionamento com Deus). A Torre de Vigia reconheceu explicitamente que este é o caso, embora tentando pintá-lo nos termos mais brilhantes possíveis, de acordo com a seguinte citação de uma de suas publicações:
Vejamos apenas um exemplo do bem que pode resultar de a família apoiar lealmente a ordem de Jeová de não se associar com parentes desassociados. Certo jovem estava desassociado havia mais de dez anos e, durante esse período, seu pai, mãe e quatro irmãos ‘cessaram de ter convivência’ com ele. Às vezes, ele tentava se envolver nas atividades da família, mas, para crédito dela, todos os seus membros evitaram firmemente qualquer contato com ele. Já readmitido, ele disse que sentia muita falta da associação com a família, em especial à noite, quando ficava sozinho. Mas ele admitiu que, se a família tivesse se associado com ele, mesmo só um pouco, essa pequena dose o teria satisfeito. No entanto, ele não recebeu nem mesmo a menor comunicação de qualquer membro da família. Assim, seu forte desejo de estar com seus familiares contribuiu para a restauração de sua relação com Jeová (A Sentinela de 15 de abril de 2012, página 12).

Tal punição também impede Testemunhas obedientes de ouvir pontos de vista ou fatos que podem entrar em conflito com os ensinamentos da Torre de Vigia. Por favor, veja este artigo no jwfacts.com para obter mais informações sobre esta prática, bem como uma discussão sobre o modo como a Torre de Vigia frequentemente estara mentir na mídia e nos tribunais quanto à sua existência. Você pode encontrar mais artigos sobre este assunto neste site.

Desde 1961 até recentemente, tomar sangue foi oficialmente uma infracção que podia levar uma Testemunha a ser desassociada. No entanto, a Torre de Vigia tem intencionalmente alterado a punição para este “pecado”. Ele já não marca você como desassociado; agora ela diz que você é um dissociado. Qual é a diferença? Bem, desassociado é quando você é expulso da religião; dissociado subentende que você escolheu deixar a organização. No entanto, as punições são exatamente as mesmas. Além disso, os anciãos podem julgá-lo "dissociado" sem o seu consentimento, tornando assim qualquer suposta diferença sem sentido em termos reais.

O manual de campo dos anciãos, Pastoreiem o Rebanho de Deus, que os guia em seu trabalhos congregacionais, diz o seguinte sobre transfusão de sangue (páginas 111, 112):



Agora, soa como se tudo o que você tem a fazer é dizer que você está arrependido e ir para casa, livre, certo? Errado. Por um lado, os anciãos são instruídos a não perdoar ninguém que eles suspeitam como mostrando "tristeza mundana" (ou seja, contando desculpas por ser pego) em oposição ao arrependimento genuíno. Então você vai ter que convencê-los que você está triste de ter tomado sangue e viveu, e que você preferia ter morrido, e é melhor você ser convincente. Além disso, os anciãos são notoriamente inconstantes; muitas Testemunhas anteriores e atuais relatam histórias de horror de anciãos inexperientes, indecentes e extremamente rígidos, que tornam a vida de seus congregantes uma miséria. Além disso, os anciãos são instruídos a levar em conta as violações anteriores, por isso, se você precisar de mais de uma transfusão para viver, ou tiver uma condição que requeira transfusões regulares, você só poderá declarar-se arrependido uma vez. É perfeitamente possível que você possa desmanchar-se em lágrimas, implorando perdão e jurando que você preferiria ter morrido na mesa de operações e ainda assim poderá ser declarado desassociado.

As Testemunhas vivem suas vidas em um ambiente intelectual enclausurado, proibidas de procurar pontos de vista alternativos quando se trata da questão das transfusões de sangue, e sabendo muito bem que elas vivem sob a ameaça de total desvio, se eles ultrapassarem qualquer das "linhas vermelhas da Torre de Vigia".

Agora, como isso afeta o que ocorre quando uma Testemunha é levada para um hospital e é confrontada com a escolha de obedecer à Torre de Vigia e recusar sangue, ou aceitar aconselhamento médico de que uma transfusão é essencial para salvar sua vida?

A Testemunha de Jeová e o sangue: a escolha que não é escolha.

Em primeiro lugar, há a questão de saber se as Testemunhas voluntariamente assinam sua documentação médica e se elas compreendem plenamente as implicações e os fatos verdadeiros que envolvem os tratamentos que estão rejeitando.

A isso, eu digo: Não.
Eu não tenho dúvidas de que elas colocaram caneta no papel em si. Mas, como vimos, nenhum delas terá feito essas escolhas em um ambiente onde todos os fatos estavam disponíveis, ou onde a investigação imparcial foi encorajada. Em vez disso, durante toda a sua vida, fora-lhes apresentados versões altamente questionáveis ​​e distorcidas dos dados médicos, em um ambiente social que desestimulou fortemente qualquer dissidência e, em seguida, os colocou sob extrema pressão social para assinar a Diretiva Médica Avançada da Torre de Vigia. (Nota dos Editores: O nome da diretiva e os conteúdos legais variam de país para país, mas estamos usando o nome de Diretiva Médica Avançada em um sentido geral; nota do tradutor: no Brasil, este documento chama-se Diretivas antecipadas e Procuração para tratamento de saúde – dpa). Embora recusando-se a assinar as diretivas não desencadeie por si só uma Comissão Judicativa, certamente resultará num ostracismo de nível inferior. A TJ será vista como uma má influência; fraca na fé. As companhias sociais se manterão afastadas, os parceiros potenciais para um casamento serão advertidos à parte pelos anciãos, e aqueles mesmos anciãos estarão prestando atenção, tais quais abutres, para o momento em que o "fraco" cometer um erro crítico, e poder então ser punido oficialmente.

Além disso, uma cópia de suas diretrizes médicas será mantida pelo Secretário da congregação (um ancião responsável por todos os documentos da congregação), limitando assim as opções de uma TJ para fingir que assinaram os documentos, mas entregar instruções ligeiramente modificadas ou completamente diferentes para o seu médico. Mais uma vez, uma TJ não pode optar por não dar ao Secretário os documentos sem chamar a atenção e escapar do escrutínio do Corpo de Anciãos em seu objetivo de fazer cumprir a lei.

A seguir, há a questão de saber se a presença dos anciãos da Comissão de Ligação com Hospital, à cabeceira do leito de uma Testemunha de Jeová, representa um elemento coercitivo.

Para isso, eu digo: Sim, isso é coercitivo.

De acordo com a Torre de Vigia, a presença desses anciãos serve para "apoiar" a Testemunha em sua decisão de recusar sangue. O que a Torre de Vigia não gosta de abordar, mas que discutimos neste artigo, é que, se a Testemunha muda de ideia e decide aceitar sangue, os anciãos de pé ao lado de sua cama não vão "apoiar" essa escolha. Preferirão fazer os preparativos para reunir uma Comissão Judicativa, a fim de desassociar essa Testemunha. Tais Testemunhas estão lá, potencialmente em terríveis sofrimentos e angústias, enfrentando a morte por um lado, se recusarem sangue, mas por outro, uma vida sem a família e os amigos se, aceitarem. Elas não conseguem sequer fazer uma transfusão em segredo, pois a presença contínua da Colih no hospital torna a descoberta extremamente provável.

Assim, podemos dizer que na melhor das hipóteses essas Testemunhas estão fazendo uma escolha que é significativamente desinformada e resulta de uma vida de influência indevida e controle da informação pela religião que governa todos os aspectos de suas vidas. Na pior das hipóteses, essas Testemunhas estão fazendo uma escolha relutante de arriscar a morte por meio da recusa do tratamento, em vez de arriscar uma vida sem aqueles que amam, sob os olhos vigilantes dos agentes religiosos que estão de pé ao lado da cabeceira para evitar que a Testemunha faça a escolha “errada”.

Se a Torre de Vigia realmente quiser permitir que as Testemunhas de Jeová façam uma escolha livre, sem coerção nesta matéria, removerá as sanções punitivas do ato de tomar sangue e permitirá às Testemunhas a liberdade de fazer suas próprias pesquisas e fazer suas próprias escolhas nesta matéria. Até esse momento, porém, não pode seriamente alegar que as Testemunhas que recusam uma transfusão de sangue estão fazendo isso em uma questão informada, com uma decisão sincera, sem coerção. .

Espero que as entidades jurídicas, os grupos governamentais e as organizações de mídia que investigam este assunto cheguem a entender esses fatos o quanto antes.  Vidas humanas estão em jogo.

(Esta postagem foi traduzida com a ajuda do Google Tradutor)

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5 comentários:

  1. Lendo a matéria,fiquei a lembrar-me que nunca dei muita importancia a aquele cartão do sangue.Quase nunca estava junto com meus documentos.Acho que inconscientemente já presumia que tinha alguma coisa mal explicada ali.Acusam as religiões de serem culpadas de sangue por participarem nas guerras,mas como li em algum lugar,as Testemunhas de Jeová são a religião que mais mata em tempos de paz!

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  2. Argumentos médicos?
    Provas de que o sangue realmente é a melhor opção?
    As pessoas se tornam tj pq querem ne? Se não querem seguir pra que entrar?
    São coagidas bla bla bla.
    Posso considerar coerção publicidade na televisão... mas no final compra quem quer.
    Ando peequisando sobre os tj e me encantaria argumentos sólidos. Religião que mais mata em tempos de paz??? Putz. Fonte da pesquisa por favor. Fonte neutra obvio. Algum dado de pesquisa de faculdade e tals. Pq relato emocional de ex tj não conta como argumento.
    Isso que mais me inculca nessa minha peaquisa. O tom " passional" . Não vejo citações neutras. Tipo: segundo estudo de tal universadade ( fonte, ano, data).é só: o relato de um ex tj.
    To quase me convencendo a aceitar um estudo bíblico.

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    1. OLá!
      Muito obrigado pelos questionamentos, pois me permite enfatizar alguns detalhes que considero importantes.
      "Ninguém é obrigado a se tornar Testemunha de Jeová ou a permanecer como tal". Esta é uma frase bem simples, mas os fatos indicam que a realidade é bem mais complexa.
      Não sei se leu meu livro (recomendo a leitura), mas nele, já no primeiro capítulo, apresento provas, à base da própria literatura da Torre de Vigia, de que quem se torna Testemunha de Jeová o faz com base em meias-verdades; entra na religião porque se convence, à base de meias-verdades, que a religião é exatamente aquilo que se lhe diz nos livros de doutrinas básicas. Somente depois de muito tempo lá dentro é que pode descobrir que aquilo tudo não é nada do que lhe ensinaram, que não há amor incondicional e nem mesmo base bíblica para as principais doutrinas.
      Você disse que pode “considerar coerção propaganda na televisão, mas no final compra quem quer”. Você diria o mesmo de um peixe que fisgou uma isca de anzol? “A isca é ‘bonita’, mas morde quem quer? ”
      Ninguém é obrigado a permanecer como Testemunha...do mesmo modo que nenhum peixe é obrigado a permanecer fisgado, depois que se dar conta que caiu numa armadilha.
      A postagem no blog é bem explícita em apresentar provas do que acontecerá àquelas Testemunhas que aceitam transfusão sem se arrepender, bem como fica bem claro como serão tratadas depois que forem expulsas da organização. Diante disso, quem têm seus pais ou filhos ou cônjuges, dificilmente terá uma escolha fácil diante de uma emergência médica. Pode aceitar transfusão e sobreviver, mas o custo pode ser perder toda a família. Diante disso, ela recusa uma transfusão, mas pode-se honestamente dizer que ela não foi coagida a isso?

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    2. A postagem no blog abordou dois fatores que tornam crítica a fragilidade das Testemunhas de Jeová diante das instruções do Corpo Governante; uma delas foi o desestímulo ao acesso à informação promovido pelo Corpo Governante. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma pesquisa do Pew Research Center constatou que as Testemunhas de Jeová estão em antepenúltimo lugar entre os grupos religiosos cujos membros adultos concluíram curso superior.

      Veja a aqui pesquisa.

      Sobre religião que mais mata em tempo de paz, este conceito foi deduzido do fato de que não se conhece outro grupo religioso, na proporção das Testemunhas ou maiores, que induz seus servos à morte em decorrências de suas doutrinas... e em tempo de paz. O Próprio Corpo Governante se orgulha de seus mortos, pois até já os exibiu como troféu em uma capa da revista Despertai!.

      Veja aqui a imagem.

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  3. Em tempos de paz referindo-se a religião,mesmo assim ponho em duvida que seja a pior,já no que toca a quem mais morre por a fé são os que menos morrem mas os que mais se gabam inclusive de serem os únicos e isso é uma das coisas que fazem ser a única religião verdadeira o que é falso.concordo consigo precisa urgentemente de um estudo bíblico mas com pessoas cristãs mas para que produza alguma coisa positiva primeiramente deve deixar de abominar a deus que lhe deu a visão e deixar de quer ser cego e deus deu o raciocínio ao homem para diferencia-lo dos animais além disso deus só dá o discernimento das escrituras a quem lhe pede e se ele quiser depois seria um boa coisa aos olhos de deus ser verdadeiro e amar e procurar a verdade,posso entender quem está nas tj e quer ser anónimo por motivos que não vou aqui alongar mas são óbvios a quem tem discernimento agora acho cobardia usar anonimato uma vez que não é tj ou será que é mas não quer que se saiba que anda em sítios dos falsamente chamados apostatas.Eu sou o António Pereira.

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