quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Governo australiano emite relatório condenando as políticas das Testemunhas de Jeová para lidar com abuso sexual

(Traduzido de JW SurveyAs críticas às Testemunhas de Jeová e aos seus diversos regulamentos, desde o tratamento de casos de abuso infantil à proibição de certos tratamentos convencionais, como a transfusão de sangue, resultaram numa "campanha de difamação" contra aqueles que se opunham a essas políticas das Testemunhas de Jeová.

Aqueles que se consideram dissidentes, ou ex-membros da religião, são tidos como "apóstatas", que estão "mentalmente doentes" de acordo com publicações das Testemunhas.

A religião da Cientologia tem um termo paralelo – dizem que essa pessoa é um um indivíduo "supressivo". Como afirmado em seu site:

"Ser declarado Pessoa Supressora é extremamente raro e resulta em expulsão da religião da Cientologia. Isso ocorre em casos de ofensas graves contra a fé da Cientologia e também pode ocorrer quando um indivíduo é flagrado trabalhando ativamente para suprimir o bem-estar dos outros".
"Quando alguém é expulso da religião, essa pessoa perde tanto a sua comunhão com a Igreja como com outros cientologistas" - Site da Cientologia

Para as Testemunhas de Jeová, o medo avassalador de misturar-se com tais indivíduos ou ler seus livros, artigos ou sites, é tão arraigado, que qualquer pessoa flagrada a ler ou concordar com esta informação está sujeita ao processo de desassociação, deixando a Testemunha completamente isolada, sem amigos, sem família – toda a rede de apoio que ele ou ela precisa desesperadamente para viver como um ser humano normal.

Dito isso, é um alívio bem-vindo quando jornais independentes ou organizações governamentais publicam fatos e dados que não são originários de fontes "apóstatas", mas de agências e profissionais que buscam o bem-estar de todos os membros de nossa sociedade, particularmente os mais vulneráveis , nossos filhos.

Embora não se possa escapar ao fato de que essas organizações pseudo-religiosas tentarão pintar os relatórios negativos como propaganda inspirada por "Satanás", a Testemunha de Jeová moderna pode se entregar a mais pesquisas sem o mesmo estigma associado à leitura de material "apóstata". Esta é uma brecha criada pela realidade que a maioria das Testemunhas vai pelo menos ler ou assistir a alguma medida de relatórios e artigos da mídia para manter-se em dia com as notícias, enquanto escutam de seus líderes do Corpo Governante que elas devem evitar sites dos opositores.


Gostaria de conhecer melhor as Testemunhas de Jeová?
Então você precisa ler meu livro
Testemunhas de Jeová – o que elas não lhe contam?
Opções de download aqui

O resultado final é que algumas Testemunhas de Jeová (embora não a maioria) se sentirão livres para  ler documentos judiciais imparciais, pesquisas ou relatórios governamentais, sem conectá-las diretamente com material apóstata.

Isto nos leva ao último relatório do governo australiano e à sua investigação em curso sobre as instituições que falharam terrivelmente em manter-se “na linha”, quando se trata de relatar casos de abuso de crianças, em particular entre as Testemunhas de Jeová.

Nos últimos dois anos, o JW Survey publicou dezenas de artigos sobre o abuso infantil na organização das Testemunhas de Jeová, com um clímax em 2015, quando soubemos que o governo australiano iniciara uma investigação sobre múltiplas instituições cujas políticas ameaçaram seriamente as crianças. Para as Testemunhas de Jeová, foi o resultado da aplicação arcaica da regra de "duas testemunhas" e da política de não entrar em contato com a polícia ou às autoridades de proteção à criança quando o abuso foi descoberto por anciãos das Testemunhas.

Enquanto as Testemunhas de Jeová permanecem negando as alegações e descobertas de tais comissões, a apresentação de grandes volumes de provas, de testemunhos e de interrogatório de Testemunhas de Jeová, anciãos e advogados e até o membro do Corpo Governante Geoffrey Jackson, não ficou  dúvidas de que o inquérito foi completo, bem documentado e disponibilizado para o mundo inteiro assistir ao vivo a partir do conforto de suas próprias casas. As exibições foram publicadas aqui, e o vídeo gravado de todos os depoimentos pode ser visto no YouTube, neste link.

Se você é uma das Testemunhas de Jeová, por favor, veja esses links; nós asseguramos que eles não são material apóstata.

A Comissão Real Australiana de 2015 mudou tudo e a consciência criada levou a inúmeros indivíduos a compartilharem suas histórias de abuso, as quais foram encobertas pelos anciãos das Testemunhas, devido à política organizacional. Um exemplo muito recente é o caso de Tricia Franginha, cujo vídeo do YouTube imediatamente tornou-se viral,  no qual ela revelou o trauma profundo resultante de seu abuso sexual às mãos de seu pai, e o inacreditável encobrimento que resultou da falta de ação dos anciãos da congregação .



Embora a Comissão Real Australiana sobre Repostas Institucionais ao Abuso Sexual Infantil ainda esteja em andamento, temos o prazer de informar que, neste dia 28 de novembro de 2016, a Comissão publicou um relatório de 110 páginas sobre as Testemunhas de Jeová e, para dizer o mínimo, não há um único ponto positivo revelado, quer da investigação original no verão de 2015, quer nas subsequentes observações da Comissão Real e da defesa da liderança das Testemunhas de Jeová.

Para aqueles que desejam ler o relatório completo, o documento pode ser lido e baixado aqui.

Embora ainda não tenhamos tempo para processar e publicar todas as descobertas, existem algumas seções-chave deste documento que revelam os resultados infelizes desta extensa investigação. Na página 77 deste documento encontramos o seguinte tópico (itálico e negrito são nossos):

Respostas das Testemunhas de Jeová ao abuso sexual de criança

"Tendo em conta as várias questões que discutimos neste relatório, chegamos a uma série de conclusões gerais sobre a resposta da organização das Testemunhas de Jeová ao abuso sexual de crianças:

Não consideramos que a organização das Testemunhas de Jeová seja uma organização que responda adequadamente ao abuso sexual infantil. Não acreditamos que as crianças estejam adequadamente protegidas do risco de abuso sexual pelas seguintes razões:

➤ A organização conta com políticas e práticas obsoletas para responder a alegações de abuso sexual infantil. Além disso, essas políticas e práticas não estão sujeitas a uma revisão contínua. As políticas e práticas são, em geral, totalmente inadequadas para aplicação em casos de abuso sexual de crianças. A adoção e aplicação contínua de políticas, como a regra de duas testemunhas em casos de abuso sexual de crianças. mostra uma séria falta de compreensão da natureza do abuso sexual infantil.

➤ O sistema disciplinar interno da organização para tratar as queixas de abuso sexual infantil não é focado na criança ou no sobrevivente, pois é presidido por homens e oferece a um sobrevivente pouca ou nenhuma escolha sobre como sua queixa é tratada.

As sanções disponíveis dentro do sistema disciplinar interno da organização são fracas e, em geral, deixam os perpetradores de abuso sexual infantil na organização e na comunidade.

➤ Ao decidir quais sanções impor e / ou quais precauções tomar em relação a um autor conhecido ou suspeito, a organização dar inadequada consideração ao risco de o perpetrador reincidir. Isso demonstra uma grave falta de compreensão da natureza e do impacto do abuso sexual infantil.

➤ A prática geral da organização de não denunciar casos graves de abuso sexual de crianças à polícia ou às autoridades - em particular, quando o queixoso é uma criança - demonstra a falha grave da organização em garantir a segurança e a proteção das crianças na organização e na comunidade". 

As declarações da Comissão acima citadas exigem muito pouca explicação. Além das aberrantes e óbvias falhas no tratamento das vítimas de abuso sexual por parte das Testemunhas de Jeová, as autoridades envolvidas aprofundaram ainda mais a psicologia do controle mental das Testemunhas e revelaram quão devastador é ser sujeito, não apenas ao abuso, mas também à angústia vivida por vítimas que foram ainda mais vitimadas por serem evitadas por uma organização que muitas vezes está do lado do agressor e não da vítima. Um exemplo é o caso da vítima BCG. A Comissão informou:

"BCG às vezes temeu ser ostracizada, evitada e vilipendiada por aqueles em torno dela. Ela disse que sempre viveu com medo de seu pai e que tinha vivido com medo de Jeová.
BCG disse à Comissão Real que, durante o processo criminal contra seu pai, ela estava aterrorizada de que Jeová a mataria por tê-lo denunciado à polícia e por manchar a sua reputação.

O medo e o controle das emoções das vítimas não foram esquecidos pela equipe de pesquisadores que examinaram todos os aspectos da cultura das Testemunhas.

Em termos de dados brutos processados, as seguintes informações foram apresentadas no relatório de 110 páginas:

A análise dos arquivos das Testemunhas de Jeová também mostrou que:

"As alegações, relatórios ou reclamações que a organização recebeu referem-se a pelo menos 1.800 supostas vítimas de abuso sexual de crianças

Destes, 579 acusados confessaram que realmente haviam cometido abusos sexuais infantis.

Dos 1.006 membros contra os quais foram feitas acusações de abuso sexual de crianças, 108 eram anciãos ou servos ministeriais no momento da primeira acusação de abuso.

28 supostos abusadores foram designados como anciãos ou servos ministeriais depois que uma acusação de abuso sexual de crianças foi feita contra eles.

401 supostos perpetradores foram desassociados em consequência de uma alegação de abuso sexual de crianças e 230 destes supostos autores foram posteriormente readmitidos.

Dos desassociados, 78 foram desassociados em mais de uma ocasião como resultado de alegações de abuso sexual de crianças.

Relativamente aos dados, a Torre de Vigia & Ors [“Ors”: desconheço a tradução] apresentou que:

Não havia provas perante a Comissão Real de que havia 1.800 vítimas

A organização das Testemunhas de Jeová usa uma definição ampla de má conduta sexual relatável e essa definição inclui "sexting"

É o direito de um adulto sobrevivente de abuso sexual infantil decidir denunciar o seu abuso à polícia e não à organização

Não existia nenhuma obrigação de notificação obrigatória legislativa relevante na maioria das jurisdições em que os 1.006 supostos perpetradores foram relatados

Em muitos casos, "as vítimas ou suas famílias não queriam as autoridades seculares envolvidas".

Uma "simples recitação de números não ajudará a Comissão [Real]".

Não consideramos necessário comentar estas alegações. Os números contam sua própria história. A maioria dessas questões é abordada em outras partes deste relatório."

Durante o inquérito inicial, o advogado da Torre de Vigia, Vincent Toole, admitiu abertamente que a filial em Sidney recebia no mínimo 3 a 4 ligações a respeito de casos de abuso sexual todos os meses (apenas na Austrália); a respeito disso, a Comissão declarou:

"A evidência de Toole sobre a frequência de chamadas sobre abuso sexual de crianças é consistente com o número e a frequência de alegações de abuso sexual infantil que é mostrado nos arquivos que a filial australiana da Torre de Vigia apresentou para a Comissão Real. Portanto, acreditamos realmente que a organização das Testemunha de Jeová na Austrália receba aproximadamente de três a quatro relatos de alegações de abuso sexual de crianças a cada mês "

É preciso lembrar que as informações fornecidas pelo Sr. Toole são informações atuais, revelando que, apesar de pequenas mudanças nas políticas de abuso de crianças na religião das Testemunhas, nos últimos 20 anos, não houve qualquer diminuição nas alegações de abuso de crianças, levando a concluir que a imagem de "a proteção de Jeová" sobre sua organização visível é apenas isso - uma imagem, ou uma verdade imaginada sem fundamento.

Toole, o advogado da Torre de Vigia, em outro testemunho sob juramento, foi forçado a admitir que os casos de abuso sexual que eventualmente chegaram à polícia e a outras autoridades civis o fizeram sem a cooperação dos anciãos da religião das Testemunhas de Jeová. A Comissão concluiu o seguinte:

"Não há provas, perante a Comissão Real, de que a organização das Testemunhas de Jeová tivesse ou não um papel, ou qualquer envolvimento, em chamar a atenção das autoridades seculares sobre qualquer queixa de abuso sexual infantil que tenha sido investigada por autoridades seculares. 
Estamos conscientes de que é prática geral da organização das Testemunhas de Jeová na Austrália não denunciar alegações de abuso sexual de crianças à polícia ou a outras autoridades, a menos que seja exigido por lei ".

A regra de duas testemunhas

Outro tópico abordado extensivamente durante a Comissão Real foi a aplicação arcaica daquilo que as Testemunhas de Jeová chamam de regra de "duas testemunhas" – um dispositivo que exige uma 2ª testemunha de um crime (como o abuso de crianças) - que claramente nunca ocorre em casos de criança molestada. No entanto, o Corpo Governante das TJs adere a esta doutrina apesar de toda oportunidade de abandonar esse ensinamento sem comprometer suas crenças fundamentais. A comissão concluiu:

"Um denunciante de abuso sexual infantil, cuja alegação não foi corroborada pela confissão de seu agressor ou por uma segunda testemunha “crível”, é necessariamente destituído de poder e submetido a traumas contínuos. Colocar uma vítima de abuso sexual infantil em tal posição é hoje, bem como há 30 anos, inaceitável e errado.
A Comissão Real considera que, no interesse da segurança das crianças, as instituições devem rever e melhorar todas as suas políticas em matéria de abuso sexual infantil. A regra das duas testemunhas é um exemplo de uma posição política que, segundo as provas da Comissão Real, não foi revista ou melhorada desde que a organização das Testemunhas de Jeová foi fundada no final do século XIX. A organização das Testemunhas de Jeová confia e aplica, inflexivelmente, mesmo no contexto do abuso sexual de crianças, uma regra que foi concebida há mais de 2.000 anos.

Sanções contra abusadores

Os tribunais internos entre os anciãos das Testemunhas de Jeová levam a maioria das Testemunhas a acreditar que estão a salvo de predadores sexuais, mas na realidade, mesmo quando tais indivíduos são espiritualmente "condenados" e reprovados ou desassociados, o perigo para outras vítimas ainda existe. A comissão observou corretamente

"Se um abusador confesso for considerado arrependido, ele é meramente reprovado, e permanece em liberdade na congregação e na comunidade
Se um abusador for desassociado e não for tratado pelas autoridades, este abusador permanecerá em liberdade na comunidade ".

Como comprovado pelos detalhes da investigação australiana, bem como pelo que se sabe dos predadores sexuais, mesmo a representante da Torre de Vigia, Spinks, admitiu que os anciãos das TJs muito frequentemente não levam em consideração a reincidência entre abusadores de criança. A comissão declarou como resultado:

"Portanto, a decisão de repreender uma pessoa, ao invés de expulsá-los ou desvinculá-los da congregação, não envolve nenhuma consideração objetiva do risco de que essa pessoa possa reincidir".

Condenado o ostracismo

Não é nenhum mistério que a Comissão Australiana tenha levado em conta o trauma profundo enfrentado pelas vítimas que não só foram abusadas (em muitos casos pelas Testemunhas de Jeová em posição de autoridade) - mas quando se livram dessa tóxica organização, para salvar sua saúde mental e bem-estar, elas são ainda mais traumatizadas por experimentar um desvio total, seja por dissociar-se da organização, ou por serem desassociadas por falar contra os danos infligidos a elas pela política da Torre de Vigia. Embora não possamos divulgar detalhes no momento, o JW Survey está atualmente investigando um caso em que vários anciãos foram recentemente removidos de suas posições como resultado direto de falarem com a polícia sobre as acusações de abuso contra um membro das Testemunhas de Jeová.

É ruim o suficiente para que os anciãos das TJs sejam removidos e disciplinados por cooperarem com as autoridades, mas pior ainda, as vítimas de abuso recebem uma dose dupla de angústia diante da incapacidade de falar sobre as injustiças que enfrentam, por medo da extrema disciplina congregacional . Disse a Comissão:

"A prática da organização das Testemunhas de Jeová de isolar os membros dos que se dissociam da organização tem o potencial muito real de colocar um sobrevivente na posição insustentável de ter que escolher entre o trauma constante ao ter que compartilhar uma comunidade com seu agressor ou perder toda aquela comunidade para sempre".

Conclusão do relatório

Não é nenhuma surpresa que, com todas as provas apresentadas nas conclusões da Comissão, incluindo o testemunho terrivelmente prejudicial da "especialista" contratada pela Torre de Viga, Dra. Monica Applewhite, o relatório não encontrou outro recurso senão acusar a organização Torre de Vigia de não ter qualquer consideração, simpatia e manuseio significativo dos casos de abuso de criança que tinham sido informados há mais de 50 anos. O juiz McClelland e sua equipe ficaram indignados com o fato de Geoffrey Jackson ter admitido abertamente que não tinha lido ou revisado o depoimento das mulheres cujas vidas foram destruídas pelas políticas da Torre de Vigia, mas que bravamente se apresentaram para contar suas histórias .

Lemos em resumo:

"Tendo em conta as várias questões que discutimos neste relatório, chegámos a uma série de conclusões gerais sobre a resposta da organização das Testemunhas de Jeová ao abuso sexual de crianças.

Não consideramos que a organização das Testemunhas de Jeová seja uma organização que responda adequadamente ao abuso sexual infantil. Não acreditamos que as crianças estejam adequadamente protegidas do risco de abuso sexual pelas seguintes razões:

➤ A organização conta com políticas e práticas desatualizadas para responder a alegações de abuso sexual infantil. Além disso, essas políticas e práticas não estão sujeitas a uma revisão contínua. As políticas e práticas são, em geral, totalmente inadequadas para aplicação em casos de abuso sexual de crianças. A adoção e aplicação contínua de políticas como a regra de duas testemunhas, em casos de abuso sexual de crianças, mostra uma séria falta de compreensão da natureza do abuso sexual infantil.

➤ O sistema disciplinar interno da organização, para tratar das queixas de abuso sexual infantil, não é focado na criança ou no sobrevivente, na medida em que é presidido por homens e oferece a um sobrevivente pouca ou nenhuma escolha sobre como sua queixa é tratada.

As sanções disponíveis dentro do sistema disciplinar interno da organização são fracas e deixam os perpetradores de abuso sexual infantil em geral na organização e na comunidade.

➤ Ao decidir as sanções a impor e / ou precauções a tomar em relação a um autor conhecido ou suspeito, a organização dar inadequada consideração para o risco de que o perpetrador possa reincidir. Isso demonstra uma grave falta de compreensão da natureza e do impacto do abuso sexual infantil.

A prática geral da organização de não denunciar casos graves de abuso sexual de crianças à polícia ou às autoridades - em particular, quando o queixoso é uma criança - demonstra uma falha grave da organização em garantir a segurança e a proteção das crianças na organização e na comunidade."

Como relatado recentemente pelo JW Survey, a Comissão Real Australiana está longe de encerrar sua investigação referente às Testemunhas de Jeová. A partir de 20 de março de 2017, será aberto um inquérito adicional, com ênfase nas políticas e procedimentos da organização das Testemunhas, que contribuíram para os milhares de casos de abuso relatados até agora, e os métodos pelos quais o governo irá lidar com esta organização.

A verdadeira tragédia é que, tanto para as vítimas quanto para a Torre de Vigia, a maior parte disso poderia ter sido evitada. A luz no final do túnel é a garantia de que a investigação imparcial e exposição das políticas destrutivas da Torre de Vigia certamente levará ao despertar de inúmeros indivíduos, os quais depositaram sua confiança em uma organização que vitimou seus próprios adeptos.


(Esta postagem foi traduzida com a ajuda do Google Tradutor). 


Gostaria de conhecer melhor as Testemunhas de Jeová?
Então você precisa ler meu livro
Testemunhas de Jeová – o que elas não lhe contam?
Opções de download aqui

.



6 comentários:

  1. Sem palavras! como é lamentável como se expressou uma pioneira brasileira que mora em Portugal,no Youtube,que aqui no Brasil nenhuma rede de tv,nem um jornal ou revista se interessou pelo assunto para mostrar para as Testemunhas o quão representantes de Deus são os líderes adoráveis delas! Canalhas! e sabemos que não é só no caso de abuso infantil que eles costumam ficarhttps://www.youtube.com/watch?v=7nxZvlk6LBE do lado do agressor; costumam ficar do lado do mentiroso,do caluniador...

    ResponderExcluir
  2. Olá. Estou aguardando a moderação do Forum extestemunhasdejeova.net/ aceitar minha aplicação para que eu possa participar do grupo. Segui o endereço do seu blog pela pagina de moderadores, e espero que possa me ajudar com isso. Obrigado.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. "Anônimo", muito obrigado por contatar-me; pode, por favor, indicar aqui qual seu nickname de registro lá no fórum? Só para que façamos uma consulta ao banco de dados para podermos ver o que podemos fazer para ajudá-lo.

      Excluir
    2. Olha, pelo nickname fornecido, não há nenhum cadastro aguardando aprovação. Faz uma segunda tentativa. Não precisa esperar a segunda mensagem, basta tentar acessar com nickname e senha; se conseguir, é porque o cadastro já foi aprovado.

      Excluir
  3. É imperdoável a postura dos"lideres"!...a " organização" virou guarida de demônios e toda coisa impura!!!

    ResponderExcluir