Esta confissão consta na
revista A Sentinela de fevereiro de 2017, edição de estudo. Não é a primeira
vez que a liderança das Testemunhas faz essa confissão, mas visto que fazia
mais de 20 anos que não dizia algo parecido, isso pegou de surpresa muitas
Testemunhas recém-chegadas à organização. Surpreendentemente esta confissão consta na
conclusão de uma série de dois artigos em que a liderança das Testemunha
reivindica ter orientação divina assim como tinham os servos de Deus do antigo
Testamento, bem como Jesus Cristo e os apóstolos. Além disso, apresenta o seu
próprio histórico de reformulação de doutrinas como prova de que é guiada por Deus.
Diante disso, surgem algumas
perguntas:
Como a liderança religiosa
consegue conciliar estas duas afirmações?
- Somos imperfeitos, por isso podemos cometer erros;
- Somos guiados por Espírito Santo.
O que “responde” o histórico
da religião referente à segunda afirmação da pergunta anterior?
Considerando a pergunta
anterior, que posicionamento deveria ter as Testemunhas de Jeová ante o
requerimento de submissão absoluta exigido pelo Corpo Governante?
Por
que o Corpo Governante admite poder cometer erros?
A resposta simples é que a
liderança das Testemunhas, desde os seus primórdios lá na segunda metade do
século 19, tem apresentado um terrível histórico de erros.
Porém, esses erros, em sua
maioria, são completamente desconhecidos de muitas Testemunhas, e uma
quantidade deles, se são conhecidos, tem-se muitas vezes apenas uma descrição
vaga, feitas com palavras que claramente visam minimizar a gravidade deles.
Como exemplo de erros
admitidos, mas cuja admissão geralmente vêm acompanhada de frases atenuantes,
pode-se citar as datas de 1914, 1925 e 1975. Em todas essas datas, Testemunhas
de Jeová do mundo inteiro esperaram a intervenção divina nos assuntos humanos,
ou para ser mais específico, esperaram que essas datas marcassem a volta de
Cristo e o fim do mundo, mas nada disso aconteceu, o que resultou em grande
decepção para todos. Também, especialmente durante a segunda metade do século
passado, a liderança das Testemunhas asseverou que a geração de 14 não passaria
até que viesse o fim. Mas em 1995 foi obrigada a ajustar esse conceito, apesar
de que, desde então, nem sequer um pedido de desculpas foi feito aos fiéis. Também,
desde então, jamais confessou que esse era um conceito defendido com fervor por
aquela época, o que praticamente faz que o assunto caia no esquecimento por
parte das Testemunhas e fique quase que praticamente oculto das Testemunhas
recém-chegadas.
Sujeitos
a erros, mas guiados por Deus; como é possível?
Os artigos da revista A
Sentinela destacam três formas de Deus guiar seu povo: (1) por meio de Espírito
Santo, (2) por meio de anjos e (2) pela Palavra de Deus, ou livros sagrados
inspirados por ele. Como é evidente que Deus guiou seu povo por esses três
meios, a Torre de Vigia reivindica que, tal qual, ela também é guiada por
Espírito Santo, por anjos e pela Palavra de Deus. Esse conceito fica evidente
quando se examina o esqueleto dos dois artigos, conforme imagem abaixo:
Que a Torre de Vigia comete
erros, nós sabemos; e é justamente em razão desses erros que ela se vê forçada
a reconhecer que errou e que pode errar. Veja, a título de exemplos, as
declarações abaixo:
É preciso observar que este “escravo fiel e discreto” nunca foi inspirado, nunca foi perfeito (A Sentinela de 1º de setembro de 1979, página 23).
É verdade que os irmãos que preparam essas publicações não são infalíveis. Seus escritos não são inspirados assim como eram os de Paulo e dos outros escritores bíblicos (A Sentinela de 15 de agosto de 1981, página 19).
O “escravo” não é divinamente inspirado (A Sentinela de1o de setembro de 1981, página 29).
O Corpo Governante não recebe revelações da parte de Deus nem é perfeito. Por isso, ele pode cometer erros aos explicar assuntos da Bíblia ou ao dar orientações (A Sentinela de fevereiro de 2017, edição de estudo, página 26).
Apesar dessas
confissões de que já errou e que pode voltar a errar, o Corpo Governante está
convencido de que lidera a única religião que compõe o povo de Deus nestes
“últimos dias” e que, portanto, assim como Deus guiou seu povo no passado, por
meio de Espírito Santo, por meio de anjos e por meio de Sua palavra, ele,
igualmente, está sendo guiado por Espírito Santo, por meio de anjos e por meio
da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.
(Nota: quanto aos dois últimos “meios”, não me vou alongar sobre
essas questões porque isso simplesmente pode ser colocado na categoria de
“interpretações pessoais”. Cada líder religioso pode afirmar ser guiado por
anjos e pela palavra de Deus, mas que, no final das contas, tudo o que se tem é
uma crença na proteção angélica e uma intepretação pessoal da Bíblia.)
Referente ao Espírito
Santo, a reinvindicação da Torre de Vigia pode ser submetida a um severo teste.
Pois segundo as palavras de Jesus Cristo, que cito abaixo, o Espírito Santo,
que foi disponibilizado após sua morte, guiaria os servos de Deus a toda a
verdade.
Ainda tenho muitas coisas para lhes dizer, mas agora vocês não são capazes de suportá-las. No entanto, quando ele vier, o espírito da verdade, ele os guiará a toda a verdade, pois não falará de sua própria iniciativa, mas falará o que ouvir e declarará a vocês as coisas que virão (João 16: 12, 13; TNM).
A Torre de Vigia
conhece bem essas palavras de Jesus Cristo e, até onde é do meu conhecimento,
nenhuma outra religião reivindica tanto ter a orientação do Espírito Santo
quanto ela o faz.
A título de exemplo,
veja as seguintes declarações que consta em sua literatura, as quais foram
feitas pelo mesmo período em que se autodeclarava não-inspirada, falível e
sujeita a cometer erros.
É muito evidente que Jeová, pelo seu espírito santo, tem guiado e dirigido a classe do “escravo fiel e discreto” e tem abençoado seu corpo governante visível até o dia de hoje (Anuário de 1973, página 250).
Jeová, por meio de seu Filho e da operação do espírito santo, derramou sobre seus servos fiéis na terra uma superabundância de bênçãos e abriu a mente e o coração da classe de seu “escravo fiel e discreto” para compreender o verdadeiro significado de sua Palavra (A Sentinela de 1º de outubro de 1973, página 590).
Ao passo que o espírito santo ou a força ativa de Jeová continuava a dar orientação e esclarecimento, provia-se abundante alimento espiritual por meio dum composto “mordomo fiel” e de seu corpo governante. (Luc. 12:42-44; veja Atos 15:4-29.) Os que buscavam a verdade recebiam excelente alimentação espiritual por meio da Torre de Vigia de Sião e outras publicações similares (A Sentinela de 1º de janeiro de 1974, página 12).
Como o seu correlativo do primeiro século, o Corpo Governante da atualidade resolve assuntos com a orientação do espírito santo. (A Sentinela de 15 de maio de 1990, página 25).
Em nossos dias, quando chega o tempo para esclarecer certo assunto espiritual, o espírito santo ajuda homens de responsabilidade, que representam o “escravo fiel e discreto” na sede mundial, a discernir verdades profundas não entendidas antes (A Sentinela de 15 de julho de 2010, página 23).
Diante dessas declarações, alguém perguntaria:
Como é possível ser guiado por Espírito Santo e ao mesmo tempo ser sujeito a
erros? Nesta mesma revista de fevereiro, no primeiro artigo da série, foi feita
uma tentativa de harmonizar isso quando se abordou a ajuda angélica aos servos
de Deus do Antigo Testamento.
Os anjos são perfeitos, mas é claro que os homens que eles ajudaram não eram. Por exemplo, uma vez Moisés deixou de dar honra a Jeová. (Núm. 20:12) Josué fez um pacto, ou acordo, com os gibeonitas sem perguntar a Deus o que devia fazer. (Jos. 9:14, 15) Por um tempo, Ezequias “ficou arrogante”. (2 Crô. 32:25, 26) Mesmo esses homens sendo imperfeitos, Jeová esperava que os israelitas seguissem a liderança deles. Já que Jeová usou anjos para ajudar esses homens, não havia dúvidas de que era ele que estava guiando seu povo (A Sentinela de fevereiro de 2017, edição de estudo, página 20).
Mas a Torre de Vigia deixa de destacar que essa
ajuda angélica estava à disposição de todos os reis de Israel, mas a maioria
deles decidiu governar segundo suas próprias inclinações, e isso ficou óbvio
para todo israelita que conhecia os modos corretos de Deus administrar os
assuntos daquela nação. E por fim, toda a nação de Israel foi abandonada em
razão de apostasia, o que é, antes de tudo, um gritante sinal de alerta para
todos os cristãos quanto a acreditar em todo e qualquer líder religioso que
reivindica ter algum tipo de orientação divina.
Quanto a ajuda do Espírito Santo, admite-se que
qualquer pessoa pode ler a Bíblia e interpretá-la errada, mas quem afirma ser
guiado por Espírito, tem, no mínimo, que apresentar alguma evidência de que
toma decisões sob orientação divina. Pode a Torre de Vigia apresentar esta
evidência?
Abaixo segue o famigerado parágrafo 12 da
revista A Sentinela de fevereiro. Em sua conclusão, o Corpo Governante faz a
pergunta de que estamos ansiosos para obter a resposta: “Que provas temos de
que o Corpo Governante é o escravo fiel?”.
A autoridade religiosa, nas declarações acima,
introduz a referência ao índice de publicações com a expressão “Tanto é que”.
Isso sinaliza que apresenta as suas reformulações de doutrinas como uma prova
de que não são infalíveis e que podem cometer erros. Porém, no parágrafo
seguinte, conforme citado abaixo, a prova apresentada acima é reapresentada
para provar exatamente o oposto, isto é, que as tais reformulações de doutrinas
só se justificam se forem encaradas como prova de orientação via Espírito
Santo.
Posto isso, examinemos alguns assuntos do
índice da Torre de Vigia e chequemos, nós mesmos, se os ajustes de doutrinas
são de fato prova de orientação via Espírito Santo, ou, ao contrário, se provam
apenas que as interpretações não passam de meras especulações humanas.
Sodoma e
Gomorra
Procure no verbete “Esclarecimento de crenças”
as palavras “Sodoma” ou “Gomorra”. O
leitor Testemunha de Jeová encontrará apenas uma referência, que é datada de
1988. Neste ano, O Corpo Governante examinou a questão quanto a se as pessoas
daquelas cidades seriam ressuscitadas e concluiu que a resposta era negativa.
Esta conclusão era contrária uma conclusão de 1965, quer por sua vez era
contrária a outra de 1952, que contrariava o conceito de Charles T. Russell, que
é datado de 1877. Quem, em sã consciência, examinaria esses “ajustes” e veria
neles alguma evidência de orientação do Espírito Santo? Mas apesar de o Corpo
Governante ter convidado as Testemunhas a fazer um exame dessas reformulações
de doutrinas, este assunto referente à ressurreição, ou não, dos habitantes de
Sodoma e Gomorra foi cuidadosamente deixado ausente nesta seção do índice.
Autoridades
superiores
Referente às “autoridades superiores” de
Romanos 13, o verbete “Esclarecimento de crenças” indica 3 datas: 1886, 1929 e
1962. Nesta última data, a liderança das Testemunhas entendeu que as
“autoridades superiores” eram os governos humanos, aos quais os cristãos
deveriam demonstrar sujeição relativa. Uns trinta anos antes, em 1929, esta
mesma liderança adotara o conceito de que estas “autoridades” representavam
Jeová e Jesus Cristo, em completa rejeição do conceito de Charles T. Russell,
de 1886, que era o mesmo conceito que voltaram a adotar em 1962. A data de 1886 é citada unicamente pela
revista A Sentinela de 1º de maio de
1996, que conclui à página 14:
Artigos publicados em A Sentinela [...] apresentaram uma explicação exata do capítulo 13 de Romanos e forneceram também um conceito mais claro do que o tido no tempo de C. T. Russell. Esses artigos salientaram que a sujeição cristã às autoridades não pode ser total. Tem de ser relativa.
No entanto, em seu livro Em Busca da Liberdade Cristã, páginas 579 a 584, Raymond Franz
mostra citações do tempo de Russell que indica que ele tinha exatamente o mesmo
conceito de “sujeição relativa” que a Torre de Vigia adotava em 1962. Além
disso, ele cita uma obra de Albert Barnes, datada da primeira metade do século
19, onde se verifica que o conceito de “sujeição relativa” já era entendido
pelos chamados integrantes de “Babilônia, a Grande”. Novamente, quem faria um
exame honesto deste assunto e concluiria que a liderança das Testemunhas é
guiada por Espírito Santo? Se o atual conceito é correto e resultado de revelação divina, por que não foi
assegurado, ao longo das décadas, a manutenção do conceito de Charles T.
Russell? Se a liderança das Testemunhas de Jeová, que teve início em Russell, é
de fato a única liderança religiosa que Deus guia, por que este conceito
correto sobre “autoridades superiores” foi revelado
primeiramente a integrantes de “Babilônia, a Grande”?
Vacinas e
transplantes
Talvez milhares de Testemunhas de Jeová pelo
mundo inteiro vão seguir a sugestão da Torre de Vigia e examinar o verbete
“Esclarecimento de crenças”. Mas, dentre muitos assuntos, lá nada encontrarão
sobre vacinas e transplantes. E isso, a meu ver, tem um bom motivo, uma vez que
as excursões feitas pela Torre de Vigia nesse campo foram demasiadamente
vergonhosas, nada condizente com uma liderança religiosa orientada pelo
Espírito Santo.
Em resumo:
Em 1929, supostamente guiada pelo Espírito
Santo, a organização Torre de Vigia declarou que as vacinas eram um “crime”,
visto que transmitiam várias doenças, inclusive a sífilis, e que, portanto,
eram de uso impróprio pelas pessoas “ponderadas”; mas em 1952 colocou a questão
na categoria de decisão pessoal.
Em 1961, a Torre de Vigia escreveu que
transplantes era assunto de decisão pessoal. Mas em 1967 foi taxativa de
classificou esse tratamento como “canibalismo” – um conceito que permaneceu em
vigor até 1980.
Dito isso, fica evidente ao leitor porque a
organização Torre de Vigia considerou apropriado omitir esses assuntos de seu
verbete “Esclarecimento de crenças”. Mais uma vez, quem examinaria esse assunto
encontraria um vestígio que fosse de orientação divina?
“A
geração de 14”.
Como parte de suas últimas palavras aos
apóstolos, Jesus Cristo falou de uma ‘geração que não passaria’ até que
ocorresse todos os sinais que ele acabara de citar. Quem era essa geração que não passaria? As
Testemunhas de Jeová que recorrerem ao verbete “Esclarecimento de crenças”
verão apenas duas referências a esta geração, ambas datadas de 1995 e 2008. Quem
pesquisa esse assunto há mais tempo, sabe que durante quase toda a segunda
metade do século 20 a Torre de Vigia asseverou que pessoas que viviam em 1914
ainda estariam vivas quando chegasse o fim. Esta geração de pessoas era a“geração de 14” que não passaria. Mas em 1995, ante o iminente fracasso da
“profecia”, as palavras de Jesus Cristo foram reinterpretadas; declarou-se que
elas se referiam ao comportamento geral, ou estilo de vida, que caracterizaria
as pessoas de nossa época, e que esta geração, com essas características,
permaneceria até o fim. Mas em 2008 o conceito foi descartado em prol do
conceito que se tinha em 1927. O
intrigante deste retorno ao um conceito antes descartado é que o Corpo
Governante tomou o cuidado de não confessar isso às Testemunhas. Também, evidentemente,
nenhuma Testemunha de Jeová que recorrer ao verbete “Esclarecimento de crenças”
encontrará qualquer referência que ligue a data de 1927 a um conceito da
palavra “geração”. Novamente cabe a
pergunta: quem encontrará nessas interpretações algum indício, por menor que
seja, de alguma orientação do Espírito Santo?
Escravo
Fiel e Prudente
Jesus Cristo, na sequência do discurso citado
anteriormente, faz uma a seguinte pergunta:
Quem é realmente o escravo fiel e prudente, a quem o seu senhor encarregou dos seus domésticos, para lhes dar o alimento no tempo apropriado? (Mateus 24: 45).
O livro Proclamadores do Reino, às páginas 143 e
626, afirma que em 1927 este “Escravo Fiel e Prudente” foi entendido como sendo
o corpo de todos os cristãos ungidos e que esse conceito era a reafirmação do conceito
já expresso por Charles T. Russell. Mas esta reafirmação só foi necessária porque algum tempo antes da morte de
Russell as palavras de Jesus Cristo foram aplicadas a ele (que, aliás, mostrou
muito pouca resistência ao rejeitá-las), e este conceito permaneceu após sua
morte, o que tornou necessário reafirmar
o que se tinha originalmente. Esta
doutrina prevaleceu por todo o restante do século, e mesmo depois que passou a
existir o Corpo Governante, com papel de provisor espiritual, a partir da
década de 1970. Em 2013, porém, o Corpo Governante aplicou a si mesmo as palavras de Jesus Cristo, em uma demonstração gritante de que afirmar algo por
quase 100 anos não é nenhuma garantia de que se diz uma verdade. A respeito
dessa questão, André Ricardo escreveu em sua carta de dissociação: “A minha [conclusão]
é: o chamado “escravo fiel e discreto” das Testemunhas de Jeová não sabe quem
ele mesmo é. Pelo menos com certeza não sabia quem ele era até 2013. E, se
mudar de novo, é prova que continua não sabendo”. Mais uma vez cabe a pergunta: quem
concluiria, num exame desse assunto, que há nele evidência de orientação
divina?
Diante desse histórico de reformulações de
doutrinas, que consiste muitas vezes em voltar a um conceito antes abandonado, pode-se
perguntar que certeza há de que as outras dezenas de doutrinas ou interpretações estão corretas, se são verdadeiramente frutos de orientação divina. Ante essa
evidente incerteza, cabe analisar outro fator que muito caracteriza a liderança
das Testemunhas.
O
requerimento de submissão absoluta
A maioria dos conceitos bíblicos da Torre de
Vigia afeta muito pouco a vida das Testemunhas, a exemplo dos conceitos sobre
mortalidade da alma, 144 mil, Trindade, Corpo Governante e “autoridades
superiores”. Mas que dizer da proibição de transfusão de sangue, que têm
resultado em incontáveis mortes de Testemunhas? Que dizer da proibição de falar
com ex-membros, que têm resultado em muitas famílias destruídas? A respeito
dessas duas últimas questões, alguém pode contestar dizendo que tais assuntos
são bíblicos e que, portanto, quanto a esses conceitos, o Corpo Governante jamais
retrocederá. Não questiono aqui a interpretação que cada pessoa pode fazer
desses assuntos. Se alguma Testemunha decide não aceitar transfusão, ou corta
suas relações de amizade com amigos ou familiares desassociados ou dissociados,
por acreditar que nisso está fazendo a vontade de Jeová, esta pessoa tem todo o
meu respeito. O que para mim é inadmissível é que pessoas venham a óbito ou
tenham destruídas suas famílias ou amizades de décadas em razão de obediência
irrestrita a autoridades religiosas, ainda que estas afirmem se basear na
Bíblia. No que tange à liderança das Testemunhas de Jeová, posso afirmar com
certeza que nenhuma argumentação bíblica é garantia de que o que se diz é de
fato uma posição estabelecida de nosso Pai Jeová; pois, por todas as vezes que
se defendeu a ressurreição dos habitantes de Sodoma e Gomorra, pelo tempo que
se afirmou que Jeová e Jesus Cristo eram as “autoridades superiores”, pelo
tempo que se argumentou contra o uso de vacinas e transplantes, pelo tempo que se
defendeu que a “geração de 14” não passaria e pelo tempo que todos os ungidos
Testemunhas eram considerados o Escravo Fiel e Prudente, por todas as vezes que
esses conceitos agora tidos por errados
foram defendidos como sendo o conceito de Jeová, foi a Bíblia que se usou para
firmarem tais conceitos. Portanto, no que tange à Torre de Vigia, usar a Bíblia
para defender uma interpretação, por mais bela e complexa que seja a
argumentação, não é nenhuma garantia de que se está a defender a vontade do Criador. Dito isso, posso afirmar com convicção que
quem perdeu pai ou mãe, marido ou esposa, filho ou filha, em razão de recusa de
transfusão de sangue, ou quem teve sua família destruída em razão de
desassociação ou dissociação, pode ter sofrido em vão cada uma dessas perdas.
Em razão disso, para as Testemunhas que lerem
este artigo, o meu conselho é que levem a sério essas sinceras palavras do
Corpo Governante quanto a poder cometer erros ao explicar a Bíblia e dar
orientações. Poder cometer erros, na
visão de uma ex-Testemunha, não foi uma declaração honesta, porque o fato é que
o Corpo Governante já errou muitas vezes, bem como as lideranças anteriores, e
isso ficou bem claro neste exame. Assim, quando estiver diante de uma situação
que requer sacrifícios que envolvam seu pai, sua mãe, filho ou filha, ou que lhe
sujeite a perder a vida numa sala de cirurgia ou vir a causar que morra alguém
sob seus cuidados, pense em tudo o que você já sabe sobre o assombroso
histórico de erros desta organização religiosa e decida se vale a pena
sujeitar-se aos sacrifícios que as circunstâncias se lhe apresentam.
Gostaria de conhecer melhor as Testemunhas de
Jeová?
Então você precisa ler meu livro
Testemunhas de Jeová – o que elas não lhe
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Muito bom o artigo! Gostaria de fazer algumas observações que obtive ao estudar profundamente a religião TJ. A STV e principalmente seus defensores, ao confrontar com acusações sobre os erros da organização. O principal ponto de partida, é falar dos servos de Deus no passado que também cometia erros, e ainda assim Deus estava com eles, conforme foi salientado neste artigo. Afinal, todo mundo comete erros. Os servos de Deus na Bíblia desde Moisés, até os apostolos também cometia erros. Enfim, todos nós erramos.
ResponderExcluirPorém, o que eu observo é que a STV e seus defensores procuram comparar os erros da organização, em termos de doutrinas que são os ensinos que com o tempo se mostram falsos, inclusive alguns até foi citado no presente artigo. As TJs fazem uma comparação tendenciosa com os erros dos servos de Deus do passado. Mas, vale ressaltar que esses servos erraram por conta de sua imperfeição. Nada tinha a ver com aquilo que Deus os comissionou a fazer, como pregar aquilo que Deus mandou. Os servos de Deus na Biblia, NUNCA pregaram algo que posteriormente tem se mostrado falso, nunca mudaram uma doutrina por outra totalmente diferente.
Muitos dos defensores TJ, citam textos como de Atos 1:6, onde ali os discipulos tinham se equivocado quanto ao estabelecimento do reino, mas se esquecem que esses discipulos NUNCA PREGARAM ESSA EXPECTATIVA COMO PARTE DAS BOAS NOVAS, pois eles foram repreendidos no vs seguinte. Ao contrário das TJs. Elas erraram? Sim! Mas o principal problema não esta em se equivocar, e sim, no ATO DE DIVULGAR TAL EQUÍVOCO, e principalmente sendo encarado como "verdade", e afirmando estar sendo guiado pelo espirito de Deus.
É EXATAMENTE NESSE PONTO, QUE A TORRE DE VIGIA E SEUS DEFENSORES TROPEÇAM, e tropeçam feio!
Pois acham que tal comparação justifica as doutrinas falsas que organização tem divulgado por muitos anos. É coisa do passado? Sim! Mas faz parte da história daquela que se intitula "a única religião verdadeira e escolhida por Jeová".
Tiago 1:27 A forma de adorar a Deus pura e imaculada desde o ponto de vista de Deus Pai é esta: cuidar das viúvas e dos órfãos de pai nas suas tribulações e manter-se afastado das corrupções do mundo.
ExcluirRespeitar minuciosamente a palavra de Deus deitada nos escritos nunca fazendo-a mentirosa por tolerar desvios a saber: se está escrito "estarei no meio de dois ou três reunidos em meu nome" não há razão de, forçando a vida do irmão (que em cristo todos somos) escolher data e hora ao sabor do corpo governante, pra dar instrução e ensino sobre Deus, pois o pouco tempo de vida do irmão não nos pertence e se; por seguir regras de homens terrenos perdemos o tempo de vida de nosso irmão ao morrer sem a instrução destinada a ele, cairemos em Ezequiel 3.
Sem deixar de lembrar dos que carregam os lombos dos co-escravos com pesadas cargas, sendo que eles não estão dispostos a ajudar a carregar nem com o dedo mindinho.
As organizações (todas) estão fadadas ao fracasso e quem com elas se alinha terá o mesmo destino delas, haja visto a hipocrisia de solicitar aos "donos deste mundo" licencias pra funcionamento (CNPJ) sendo que depois terão de explicar o Pai Nosso que, em detalhes, declara falido este mundo pedindo que "venha a nós o vosso reino" o reino do Pai, se entenda, porque este IMPERIO E TODOS OS QUE SE CURVAN DIANTE DELE ESTÂO REPROVADOS. Lembrando: "MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO" teria dito a "Palavra de Deus" quando perguntado por Poncio Pilatos.
Então, a procura por dogmas a seguir, que nos diferenciem entre nós ou de entre outras congregações, tem procedência maligna porque não é esse o motivo do estudo salutar, aquele que leva à vida eterna.
Saudações
Olá Lourisvaldo!Como sempre, seus artigos são muito informativos por trazer pontos que muitas testemunhas jamais enxergariam por si mesmas...eu mesma, nem tinha pensado em pesquisar a lista de clarificações de crenças a que a revista se referiu, mas se ainda fosse uma Tj, com as informações minimizadas ali, jamais chegaria a saber o quanto estavam sendo omitindo, e ainda sairia elogiando a humildade do Corpo Governante em não deixar nada escondido.Outro dia examinando alguns sites e blogs que vc indicou,fiquei chocada com as trapaças da organização em colocar algumas informações como estas já estivessem em literaturas antigas, com a certeza que seus membros jamais teriam acessos a elas...como a experiência na Sentinela de 1 de maio de 1988, pg 22 onde relata que uma Senhora ao visitar uma filial da TV no Japão, recebeu o livro A Harpa de Deus para que pudesse confirmar ali que o segundo advento, ou vinda de Jesus, se deu em 1914...o fato é que nesse livro dizia o seguinte:"...foi no ano de 1874 a data da presença de nosso senhor." e outra que dizia que um soldado havia recebido um testemunho de um ex soldado que havia se associado com os Estudantes da Bíblia e lhe disse que Jesus já estava presente desde 1914.Era o ano de 1920...só que até 1927 a Torre de Vigia ainda estava ensinando que que Jesus foi entronizado Rei em 1874.A Sentinela de 1 setembro de 1990, pg 11 e A Sentinela de 15 de fevereiro de 1927 pg 54 (ingles). Enfim, tudo para fazer com que as Tjs acreditem que eles já haviam profetizado a respeito da entronização de Jesus em 1914 e o começo dos últimos dias, quando na verdade diziam que Jesus foi entronizado em 1874 e em 1914 viria o armagedom, o fim total! A lista de mentiras e trapaças, que jamais poderiam ser consideradas apenas erros credenciados pela imperfeição, é infinita...é revoltante! Parabéns pelo artigo e um grande abraço!
ResponderExcluirExcelente, santo irmão. Parabéns mesmo.
ResponderExcluirMuito bom artigo! Parabéns!
ResponderExcluirEsta postagem já está entre as 10 mais acessadas do blog, com quase 700 visualizações!
ResponderExcluirEste artigo de A Sentinela veio numa boa hora para talvez milhares de Testemunhas pelo mundo inteiro.
Vamos torcer por isso, Lourisvaldo, pois eu lembro que uns meses antes de descobrir o outro lado da moeda da Torre, estava muito deprimida e pensando até mesmo em dar cabo em minha vida. Lia as encardernações da Sentinela ( pois como estava muitos anos afastada, não participei daquele arranjo de levar as literaturas antigas para os salões de assembléias para serem incineradas) e num artigo encontrava consolo, em outro me sentia torturada. Quando a idéia de morrer começou a ficar forte, chorando muito fui ler alguns artigos e me deparei com um que dizia que muitos se suicidavam para fugir de de uma situação que os deixavam envergonhados e não tinham coragem de assumir e citou até como isso se chamava em japonês...Pensei: Meu Deus! nem morrer é solução pra mim...não tenho saída...parece que estou numa máfia! E realmente estava...alguns meses depois vim a descobrir toda a sujeira desta organização. Que alívio foi saber que Jeová não tinha nada a ver com esta organização, e que eu estava sofrendo mesmo era pela crueldade de homens que se diziam escolhidos por ele. Conto isso, porque sei que muitos sofrem sem saber o que fazer, achando que que Deus os abandonou e ainda mandou algozes para tortura-los. Vou orar para que os mansos e sinceros abram definitivamente os olhos e se libertem!
ResponderExcluirRealmente, essa organização é uma verdadeira mentira!
ResponderExcluirEmbora tenha confessado hoje que cometeu diversos erros em seus ensinamentos, mas não o fez por ser humilde, mas com medo de ser contestada de suas anteriores conclusões errôneas. Sabia que devido a internet, seus ensinamentos enganosos do passado estão sendo confrontados constantemente por aqueles que procuram, de fato, a verdade.
As declarações anteriores só foram feitas porque na época não havia a internet e logo,logo seu rastro de mentiras seriam esquecidos pelos que se conformam em apenas receber o suposto alimento espiritual distribuído pelo agora escravo fiel e prudente, outrora chamado de escravo fiel e discreto. Talvez, aí esteja a explicação de essa organização confessar sua falta de inspiração divina, porque antes, discretamente, ensinava mentiras; hoje, ensina com prudência as suas .mentiras.
Se essa organização confessa que não possui inspiração de Deus, então, me diga por que deveria eu saí de babilônia, a grande e ir para "a verdade?"
Como essa organização não sabe o que fala, talvez ela seja a organização de Deus e não sabe.
Agora é um absurdo essa frase " Jesus não disse que o alimento fornecido pelo escravo seria perfeito". Soa como que uma berração! Não é Tiago que diz que "todo presente perfeito vem do Pai das luzes celestiais"?
A desculpa de dizer que outras denominações religiosa também proferiram profecias ou doutrinas falsa, não se sustenta, tampouco se justifica. Essas religiões chamadas pelas Tj de falsas religiões não saiam, de casa em casa, dizendo que eram a religião que possuía a verdade, não. Não foram elas que propagavam para os quatro cantos do mundo que elas, sim, eram as testemunhas do verdadeiro Deus, não.
Com que base poderão elas incentivar outros a não tomar sangue e outras proibições absurdas?
Com que base dizem que a TNM é a melhor e mais confiável tradução que existe, já que confessam que suas doutrinas podem conter erros? Esses mesmos erros e equívocos não poderiam estar em inúmeros textos modificados ou interpretados na TNM?
Essa religião não passa de uma das filhas de babilônia, a grande.
E os pecados dessa realmente ascendeu aos céus, pois suas mãos estão manchadas de sangue de muitos inocentes. Enganados por falsas promessas travestidas de "verdade"
ô louco meu, vou pular fora deste barco que está afundando, vou sentir saudades das assembleias, eu era destaque sempre como pioneiro e sempre tive muito respeito, mas minha amada torre anda errando tanto...
ResponderExcluirDecisão acertada, Davi de Sousa! Procure fazer isso de modo que seja o menos traumático possível.
ExcluirPARABÉNS¹¹¹¹¹¹¹¹¹¹Nunca li uma explanação tão boa e clara sobre esse determinado assunto.Voces são realmente uma benção na mão do todo Poderoso.DEUS continue usando todos voces para essa obra tão maravilhosa de ajudar a esclarecer milhões de pessoas no mundo todo sobre os erros gritantes dessa organização religiosa.
ResponderExcluirTodo bem entendi que cometem erros, mas esses erros prejudicam e até destroem muitas pessoas, e agora quem vai ser responsável por isso, quem vai ser punido. Diante de tais afirmações o que pode se esperar no mínimo de responsabilidade de seus atos e seus efeitos maléficos de seus erros é negarem suas posições. mas duvido muito que tenham o mínimo de sensatez para fazer isso
ResponderExcluirEu era estudante com as TJ's, mas discordava em alguns assuntos, como por exemplo, não concordar em ir para a Celebração da Morte de Jesus e não poder comer e tomar dos emblemas, para mim isso me incomodava muito, é como se eu estivesse “rejeitando” o corpo e o sangue de Jesus, como se eu estivesse “não querendo” fazer parte deste pacto, mas eles tentavam explicar a doutrina dos “UNGIDOS” que eu também não concordo, daí chegou a SENTINELA de Fevereiro de 2017! Essa Sentinela é um marco na organização Torre de Vigia!
ResponderExcluirNela O Corpo Governante admite que não recebe revelações da parte de Deus e nem é perfeito. Que por isso, às vezes, o Corpo Governante pode errar na explicação de algum assunto da Bíblia ou em alguma orientação.
Isso é muito esclarecedor!
Isso prova que A Torre de Vigia é uma organização humana como qualquer outra.
Falei para o meu instrutor: Se o Corpo Governante admite que pode errar, isso significa que eu posso estar certo? E ele teve que admitir e nunca mais voltou para me dar estudo!
Mas não devemos nos esquecer de algo muito importante! As TJ’s sempre dizem que abandonamos à Jeová!
Isso é mentira!
Ao sair da Torre de Vigia você estará abandonando uma organização humana controlada por uns velhinhos que se auto denominam corpo governante e que se acham o único canal de comunicação entre nós e Jeová!
Jesus disse: "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." João 14:6
Jesus não disse nada à respeito de Torre de Vigia ou de Corpo Governante!
Aliás está escrito: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” 1 Timóteo 2:5
E quanto à pregação das TJ’s de que somente eles serão salvos, vale lembrar Mateus 8:11 e 12 que diz “Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus; E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.”
O que também derruba por terra a crença dos “ungidos”, pois Jesus disse que muitos que nem se imaginam (que com certeza não foram e nem são TJ’s) estão assentados à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, e que segundo eles, fazem parte do grupo de “ungidos”.
Ao sair dessa seita, devemos ir à Jesus, nosso único e suficiente salvador!
O que seguir então nessa confusão? E o você segue?
ResponderExcluirEu não tenho mais guias espirituais. Para mim, são todos guias cegos. Sigo as leis dos homens: não mato, não roubo, sou um bom vizinho, um bom amigo... Isso tem me garantido o sono dos "anjos", faz muito tempo.
ExcluirOi Boa tarde meu nome é Adriano, eu desde criança frequentei as testemunhas de Jeová e acreditava em toda essa conversa de religião verdadeira, mas tinha alguns questionamentos,mas é difícil pois eles não incentivam que você questione essas crenças alegando que quem faz isso é apostata inimigo da verdade.mas vejo que o entendimento sobre o sangue está errado e por isso muitos morreram como eles não podem voltar atrás neste entendimento, porque se fizerem isso vão tomar processos dos familiares daqueles que morreram por não receber uma transfusão de sangue,para darem uma sobre vida aos irmãos que estão sendo enganados,inventaram o entendimento das frações de sangue. Mas mesmo assim essa questão das frações fez que muitos irmãos sinceros abandonassem essa organização, o interessante é que o sangue deveria ser jogado ao solo conforme os textos que eles citam ou seja o sangue era eliminado, jogado fora s como seria possível tirar frações de sangue de um sangue que foi derramado ao solo? Pois bem agora dia 05 de novembro de 2019 entreguei minha carta de dissociação. Conhecereis a verdade é a verdade os libertará.
ResponderExcluirEu estou muito cansado. Não sei de mais nada. Cada um diz uma coisa aqui e acolá. Um diz uma coisa que faz sentido, mas ao mesmo tempo coisas erradas; outro faz algo diferente que parece ser correto, mas está errado na visão do outro grupo. Em ambos os casos faz sentido, mas se contradizem em relação de um com o outro. Não sei mais no que acreditar. Falo do cristianismo/cristandade, Judaísmo e afins. Não sei mais o que fazer. Sinceramente, do fundo do meu coração. Acho que tenho que viver na escuridão pro resto da vida. Eu acredito em Deus, mas as religiões estão confusas. Não me venha falar que Jesus é isso ou aquilo. Já falei que eu me refiro ao "cristianismo/cristandade" e outros. Estou cansado e acho que Deus não se importa. Não tenho luz mais. Não tenho respostas e acho que vou ficar na ignorância. Acho que Deus não liga. Deveria ser tudo bem claro. Onde está a verdade Deus? Esse silêncio é pior do que tudo que conheço até hoje. Vivi uma grande parte da vida como Testemunha de jeová. Ainda estou associado, mas não assisto reuniões já tem um tempo. Ninguém me procura e nem se importa pelo que parece. Acho estranho. Como pessoa, tenho boa reputação. Não há o que falar de mim. Nesse tempo tenho buscado respostas dessa verdade que tanto falam. Li de tudo! Visitei outras religiões. Não escuto nada de Deus; Não vejo nada de Deus. Talvez a verdade seja o silêncio e a cegueira. Eu não sei mais o que fazer e não há resposta pra isso. Acho que estou perdendo tempo demais. Vamos todos até a cova sem respostas dessa verdade. Sem respostas... olha o silêncio aí. Já ouvi muita coisa de Ateu, agnóstico etc, mas não convence. Está mais vazio que tudo que vi. Cadê a verdade? Isso mesmo... silêncio...
ResponderExcluirEu fui desassociada a 10 anos, e sinceramente nào me arrependo, hj eu acredito que não preciso de relígião p servir a Deus e acreditar Nele...
ResponderExcluirClaro q muitas das coisas as TJ estão certas tais como: Todas as datas comemorativas são pagãs e se vc pesquisar a fundo vai ver que é verdade...
Mas muitas regras deles não tem sentido, e ainda mais ao saber que o CP não é inspirado e muitos acreditam até hj q são...
Enfim me sinto liberta por não fazer parte dessa podridão e de nenhuma outra religião, acredito em YHWH q ele é o criador de tudo, e no seu filho e tento fazer o que é certo... e isso ja basta, a verdade vamos saber qnd morrermos.
Eu tbm estou perdido não sei onde estar a verdade mas acredito em deus
ResponderExcluirA verdade pode não estar em lugar algum; a felicidade, no entanto, pode ser viver a vida que temos agora, viver para nós mesmos em vez de viver para qualquer outra liderança religiosa.
ExcluirTj são uma seita
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