segunda-feira, 1 de maio de 2017

Cinco mentiras em duas frases

(Traduzido de JW FILES). Estão reproduzidas abaixo cinco mentiras que aparecem em apenas duas frases em uma recente* revista A Sentinela, que é publicada pela Sociedade Torre de Vigia (STV).

Portanto, ao chegar para inspecionar seus escravos [1] em 1918, quem o Amo, Jesus Cristo, encontrou suprindo seu corpo de assistentes de sua medida de mantimentos no tempo apropriado? Bem, por volta daquela época, quem fornecera aos que sinceramente buscavam a verdade (5) o entendimento correto a respeito do sacrifício de resgate [2], do nome divino, da invisibilidade da presença de Cristo [3] e do significado de 1914? [4] (A Sentinela de 15 de março de 1990, página 13; colchetes acrescentados).


A resposta à pergunta na segunda frase acima é: O "entendimento correto", tal como é explicado no momento, certamente não foi dado pela STV em 1918, antes de 1918 e nem por vários anos após 1918.


Mentira 1.


Não havia um “escravo” em 1918, designado por Jesus Cristo, para fazer inspeção; Charles Taze Russell, o primeiro presidente da STV, e que morreu em 1916, era reconhecido como o “escravo” ou “servo” de Mateus 24:45, e esse entendimento prevaleceu até 1927.


As Testemunhas de Jeová no Propósito Divino, página 95.


  


Mentira 2


  • Em 1918 entendia-se que o resgate beneficiaria Adão e que ele seria ressuscitado.

Reconciliação, de 1928, página 323-329.





A crença atual é de que o resgate não beneficia Adão.

Seja Deus Verdadeiro, de 1952, página 119.


  • Em 1918 acreditava-se que Jesus morreu numa cruz.

Reconciliação, de 1928, página 168.




A crença atual é de que Cristo morreu numa estaca.


Assim, a evidência pontifica que Jesus não morreu na cruz tradicional. Por isso, as testemunhas de Jeová, que certa vez possuíam uma representação da cruz na capa da frente de sua revista A Sentinela, não usam mais tal símbolo (Despertai! de 22 de março de 1975, página 29).


  • Em 1918 acreditava-se que o benefício do resgate estava disponível a toda a humanidade, sem intermediário humano.
O Mistério Consumado, página 601.




Com a introdução de duas classes de cristãos, em meados da ´década de 30, às Testemunhas de Jeová atuais, que são compostas de 99% de não-ungidos, é dito que só podem se aproximar de Cristo e ter a salvação se se achegarem a Ele por intermédio dos ungidos membros da Torre de Vigia.

Claramente, pois, o novo pacto não é um arranjo livre, aberto a toda a humanidade. Trata-se duma cuidadosamente providenciada provisão legal envolvendo Deus e os cristãos ungidos (A Sentinela de 15 de agosto de 1989, página 30).


Mentira 3.


Em 1918 acreditava-se que a presença de Jesus Cristo tinha ocorrido em 1874.

Criação, de 1927, página 295.



A crença atual é de que a presença teve início em 1914.

É digno de nota que na ilustração de Jesus o escravo fiel e discreto recebe duas designações diferentes. A primeira é sobre os domésticos; a segunda, sobre todos os bens do amo. Visto que a ilustração se cumpre apenas neste tempo do fim, ambas as designações teriam de ser dadas depois que começou a presença de Jesus no poder do Reino em 1914 (A Sentinela de 15 de julho de 2013, página 22)


Mentira 4.


O significado de 1914, segundo se entendia em 1918, foi que o ano de 1914, que deveria ter sido o fim de todas as coisas, falhou e uma nova data, de 1918, foi marcada para ocorrer a destruição, que naturalmente também falhou.

O Mistério Consumado, página 62




A crença atual é de que 1914 marcou o começo do tempo do fim e que o fim é esperado para antes da virada do século*:

O apóstolo Paulo servia de ponta de lança na atividade missionária cristã. Ele também lançava o alicerce para uma obra que seria terminada em nosso século 20 (A Sentinela de 1º de janeiro de 1989, página 12).  


Mentira 5.


A STV e seus seguidores, as Testemunhas de Jeová, dificilmente poderiam ser considerados os que “sinceramente buscavam a verdade” em 1918, ou em qualquer momento em sua existência que se possa checar. Em 1918 a STV estava vendendo O Mistério Consumado, seu livro mais divulgado. Este livro contém cerca de 1500 erros e inclui numerosas falsas profecias. Somente um ano depois, em 1919, a STV profetizou falsamente que 1925 marcaria o retorno físico dos profetas do Antigo Testamento. (Investigator, nº 45, página 55, nº 44, página 52). Essas especulações precipitadas não são, certamente, marcas dos que “sinceramente buscavam a verdade”.

*Este artigo foi escrito originalmente no fim do século passado. 


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Um comentário:

  1. Olá Lourisvaldo! Apesar do livro proclamadores ter dado algumas pinceladas em alguns erros do passado, a maioria das Tjs ficariam chocadas ou incrédulas se forem confrontadas com essas "verdades" que foram ensinadas e consideradas como "Alimento espiritual no tempo apropriado". Permita-me transcrever um trecho do livro:"A Torre de Vigia e a autoridade espiritual" disponível em PDF em "Mentes bereanas": "A Torre de Vigia não alega ser inspirada, mas fala com o mesmo grau de autoridade como se fosse...note-se porém como a organização apresenta seus conceitos não inspirados às Testemunhas de Jeová: "Assim como Jeová revelou as suas verdades por meio da congregação cristã do primeiro século, assim também ele o faz atualmente, por meio da atual congregação cristã...Jeová é quem está por trás dela...e que está sendo usada para dispensar as revelações progressivas de Deus."A Sentinela de 15-12-1964 pg 749 - Apesar de todo esse histórico catastrófico muito bem colocado na matéria, elas sempre se consideraram o povo escolhido de Deus e não conseguem abrir os olhos para tudo isso. Seguem cegamente estes homens imperfeitos, tão ou mais pecadores do que qualquer um de nós...mas considerados como o próprio Jesus!

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