sábado, 17 de dezembro de 2016

Como a Torre de Vigia rouba o Natal

(Traduzido de JWSurvey) Em 1957, o aclamado autor para crianças, Dr. Seuss, escreveu um clássico instantâneo, um belo conto de um monstro verde mal-humorado cujos sapatos e coração eram muito pequenos ou demasiado apertados para tolerar o diabólico feriado conhecido como Natal. O mercantilismo, o canto, as meias, os presentes ... era demais, e ele tinha que parar. Grinch era seu nome. Acabando com o Natal veio a ser o seu jogo.

À medida que a história se desenrola, o Sr. Grinch planeja personificar Papai Noel, veste seu cão como uma rena, então parte com seu trenó em uma missão para retomar todos os presentes que Papai Noel trabalhou tão duro para distribuir. Assim, acabou-se o Natal. Acabou mesmo?

Enquanto puxava todos os presentes para o topo de uma montanha próxima, Grinch ouviu algo que ele não estava esperando – o canto! Ele ouviu o som de alegria e felicidade, apesar de ter roubado tudo - as meias, as bicicletas, as pipocas, os tambores, até a árvore de Natal!

E Grinch, com os pés gelados na neve, ficou perplexo: - "Como poderia ser? O canto vem sem fitas, sem legendas, sem pacotes, sem caixas, sem sacos!" 
E ficou pensativo por três horas, até que sua mente ficou dolorida. 
Então o Grinch pensou em algo que não tinha pensado antes! - "Talvez o Natal", pensou ele, "não vem de uma loja. Natal talvez ... talvez ... significa um pouco mais!"

No final,  Grinch teve um despertar, uma revelação que ampliou seu coração e lhe permitiu ver que o feriado que uma vez ele tanto odiava, não era tão ruim afinal, e finalmente entendeu o que significava para a comunidade. Ele devolveu todos os presentes roubados, reuniu-se à sua comunidade e até teve a refeição de Natal com seus novos amigos.

Às vezes é dito que a vida imita a arte, e para milhões de Testemunhas de Jeová do passado e do presente, houve um Grinch moderno que roubou o Natal de suas vidas. Só que desta vez o Grinch ficou com o Grinch.



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Se você é uma das Testemunhas de Jeová, você está entre um grupo único de pessoas que fizeram uma grande transição ao longo do século passado. Dentro de sua própria vida você pode não ter visto a mudança radical. Mas visto historicamente, a organização se transformou em uma hierarquia religiosa altamente controladora que baniu quase todas as celebrações comumente aceitas em nosso mundo civilizado. A pena para celebrar o Natal ou qualquer outro feriado é severa: o banimento completo da associação e da amizade com todas as outras Testemunhas de Jeová.

Isso pode não parecer significativo para a grande maioria das pessoas, mas se a maioria de sua família e amigos forem Testemunhas, posso assegurar-lhe que a punição é devastadora.

Por que isso aconteceu?

No final do século 19, um homem com o nome de Charles Taze Russell iniciou um movimento religioso baseado em uma interpretação ultra-literal da Bíblia. Apesar do fato de que  o "Pastor" Russell não tinha educação avançada, nenhum treinamento teológico e nenhuma educação em hebraico ou grego, ele foi capaz de investir seus lucros de negócios na impressão e distribuição de um fluxo interminável de livros e revistas com foco no retorno de Jesus à autoridade invisível sobre a Terra. Uma vez iniciado, este movimento de "Estudantes da Bíblia" visou-se auto-perpetuar – pela arrecadação de dólares, imóveis e admiradores, à medida que os anos progrediram.

Um desses admiradores era um homem com o nome de Robert H. Barber.




ROBERT H. BARBER: THE GRINCH


Para questões de esclarecimento, Barber não deve ser confundido com Nelson Barbour (o adventista uma vez associado com Russell) ou Carey Barber (falecido membro do Corpo Governante das Testemunhas de Jeová).

Há poucas informações disponíveis sobre R.H. Barber, mas sabemos que ele se tornou um fiel seguidor de Charles Taze Russell na virada do século 20, escrevendo críticas brilhantes dos livros de Russell. Estas cartas a Russell foram publicadas nas páginas da revista A Sentinela.

Barber aparentemente causou uma grande impressão em Russell, e pouco antes da morte de Russell, em 1916, ele foi listado entre os principais oradores públicos na Convenção de Estudantes da Bíblia, em Newport, Rhode Island, em 1916. Ele compartilhou o palco com A.H. Macmillan, C.J. Woodworth, R.J. Martin, W.E. Van Amburgh e outros conhecidos oradores e escritores dos Estudantes da Bíblia.

Barber conseguiu sobreviver à turbulência que se seguiu após a morte de Russell em 1916 e a subsequente usurpação de poder pelo advogado Joseph F. Rutherford. De fato, na reunião anual realizada em 4 de janeiro de 1919, R.H. Barber recebeu o 3º maior número de votos para um oficial eleito da sociedade  Watch Tower Bible and Tract, eclipsado apenas por C.A. Wise e o próprio presidente da Torre de Vigia, J.F. Rutherford. Claramente Barber estava se tornando uma presença influente dentro da organização.

Em 1 de outubro de 1919, dois dos colegas de Barber (mencionados anteriormente), Clayton J. Woodworth e Robert J. Martin, começaram a publicar uma nova revista chamada The Golden Age (agora intitulada Despertai!). Esta revista serviu para complementar A Sentinela, examinando tanto os eventos atuais e política, juntamente com opiniões doutrinárias.

A revista The Golden Age tornou-se uma plataforma adicional para Barber, que já estava em turnê pelos Estados Unidos, ganhando força enquanto a organização continuava crescendo. Em 1924, a organização Torre de Vigia acrescentou uma estação de rádio à sua lista de ativos, e R.H. Barber tornou-se um pregador regular, entregando sermões como "Por que o mundo ainda não foi convertido e quem é o culpado?" e "O Verdadeiro Natal e a Hipocrisia."

Em 1928, Joseph Rutherford tornou-se escritor quase tão prolífero quanto Charles Taze Russell, mas ele não estava satisfeito em apenas publicar suas opiniões doutrinárias e políticas. Ele ficou obcecado com a lealdade organizacional à medida que separava os adeptos da Bíblia/Torre de Vigia das principais religiões da cristandade. Se C. T. Russell foi considerado um líder de culto religioso, J. F. Rutherford levou isso para um novo nível. E seu braço direito, R.H. Barber, estava prestes a mudar a vida de cada pessoa associada ou descendente da organização das Testemunhas de Jeová.

Como declarado no mais recente resumo da história das Testemunhas de Jeová, intitulado "O Reino de Deus já Governa!", R.H. Barber fez um discurso em dezembro de 1928 que condenou oficialmente a celebração do Natal como uma celebração não-cristã e pagã, inspirada por Satanás e usada como uma ferramenta para desonrar a Deus e seu Filho. Deste ponto em diante, deixaria de ser considerado aceitável tomar parte nesta celebração ou em quaisquer festas relacionadas. Na verdade, a página 102 deste livro de história das TJs, de 2014, exibe uma foto da última celebração de Natal na sede do Brooklyn.

Sentado proeminentemente no final de uma das longas mesas, está o próprio Grinch, R.H. Barber (o círculo na imagem é da própria Torre de Vigia, conforme consta no livro O Reino de Deus já Governa).




Um artigo publicado em 12 de dezembro de 1928 introduziu de forma permanente a proibição do Natal na teologia das Testemunhas de Jeová. O artigo foi intitulado: Natal, sua Origem e Propósito.





A INFLUÊNCIA DE ALEXANDER HISLOP

Muito tem sido dito sobre as diferenças de crença entre Charles Taze Russell e seu sucessor J. F. Rutherford, mas uma qualidade que eles compartilhavam era um ódio singular para com os ensinamentos da Igreja Católica.

A origem de muito deste desdém para com a Igreja Católica e suas práticas originou-se
dos escritos de um homem com o nome de Alexander Hislop (1807-1865). Hislop era um ministro escocês conhecido por sua denúncia da Igreja Católica, e cujo trabalho mais notável foi o livro intitulado As Duas Babilônias – A Adoração Papal Revela ser o Culto de Ninrode e sua Esposa (em inglês, The Two Babylons, The Papal Worship Proved to Be the Worship of Nimrod and His Wife).

Duas Babilônias foi publicado originalmente como um panfleto; então em 1919 emergiu como um livro de 330 páginas, completo e com ilustrações. Este livro serviu como a pedra de toque para diversos ensinamentos das Testemunhas de Jeová, incluindo a eliminação da cruz e a proibição de feriados, como Natal e Páscoa. Foi considerado tão importante para as Testemunhas de Jeová que a organização comprou milhares de cópias e recebeu permissão para vender e distribuir o livro, o que eles fizeram até 1986.




A ligação das TJs com Hislop não passou despercebida pela comunidade religiosa em geral. Em 2014, o site steadfastlutherans.com criticou as afirmações exageradas de Hislop, apontando o dedo para as Testemunhas de Jeová por adotarem sua pesquisa questionável:

O jejum de 40 dias não vem do chamado "choro de Tammuz", como defendido pelo escritor, radical anti-católico, Alexander Hislop,  em seu livro As Duas Babilônias. Hislop inventou mitos e ligações do nada por causa de seu ódio pelo catolicismo romano. As opiniões de Hislop foram adotadas inteiramente pelas Testemunhas de Jeová, que continuaram a republicar o livro de Hislop até 1987. O livro de Hislop foi citado em 22  diferentes edições do periódico A Sentinela  de 1950 a 1978 e várias vezes nos anos 80. A partir de 1989, as Testemunhas de Jeová deixaram de se referir ao livro de Hilsop, mas mantiveram o ensino de dele e usaram outras fontes.
NATAL E VOCÊ

A história das Testemunhas de Jeová e do Natal pode parecer interessante para alguns, mas completamente inútil para os outros. No fundo, só importa se importa para você.

É importante para mim, mas não por escolha. Em meados da década de 1960, meus pais acabavam de se casar, e em 1967, no ano de meu nascimento, eles haviam se convertido à religião das Testemunhas de Jeová. Isto significou que eu nunca experimentei uma árvore de Natal, presentes de Natal, ou alguma das tradições do feriado associadas com o 25 de dezembro. Eu fui instruído como uma criança para declarar que a celebração do Natal era "contra a minha religião." Isto, juntamente com a abstinência completa de todos os outros feriados, incluindo a Páscoa, Halloween e o Dia de Ação de Graças, o que fez de mim um pária social em relação a meus colegas. Eu era diferente, e R.H. Barber era a culpa. E Hislop. E Rutherford.

Quando cheguei ao Ensino Médio e curso secundário, esperava-se de mim que apresentasse uma explicação bem ensaiada sobre o motivo de não me envolver em qualquer celebração de férias, nem mesmo educadamente desejando aos meus colegas um Feliz Natal ou Cumprimentos das Estações, pois isso comprometeria a fé que me foi passada por todos os anos sob a forma de um artigo de A Sentinela ou Despertai!, que condenava cada feriado anual, por mais notável e agradável que fosse.




Fui batizado em 1984, ano em que as Testemunhas de Jeová declararam (mais uma vez) que "esta geração" não passaria até que todas as profecias bíblicas sobre "o fim" fossem cumpridas. E pelo final  daquele ano, a Torre de Vigia mais uma vez condenou o Natal, declarando-o um feriado "perigoso".

Em retrospecto, eu realmente nunca pensei no Natal como perigoso. Na verdade, eu secretamente admirava a natureza ritual do Natal, pois parecia algo alegre e positivo, e não desonra Deus em tudo. Na medida em que eu era capaz, eu gostava de música de Natal e filmes temáticos de Natal. Seria um pecado secreto? Suponho que foi, de acordo com o Grinch.

Quando me mudei para o meu primeiro apartamento, descobri o clássico filme de Frank Capra, "It's a Wonderful Life", que eu assisti sem remorso. E música? Bem, admito que gostei de "Blue Christmas", de Elvis Presley, e da cômica “Grandma Got Run Over By a Reindeer”, de Elmo N’ Patsy.


QUAL SERÁ O FUTURO DO GRINCH?

É difícil acreditar que já faz quase 90 anos que as Testemunhas de Jeová excluíram o Natal da lista de atividades aprovadas. O Grinch, o Sr. Barber, está desaparecido há muito tempo, junto com todos os homens que concordaram com essa farsa e perversão do comportamento normal. No entanto, a inércia dessa crença continua, e em sua edição de 15 de dezembro de 2015, a revista A Sentinela voltou a lançar suas flechas em Papai Noel e na Igreja Católica. Não parece que o Corpo Governante erigirá uma árvore de Natal no novo complexo de Warwick, pelo menos não tão breve.

Então qual é a solução? Apenas o Dr. Seuss poderia ser capaz de fornecer a resposta. Quando o Grinch estava prestes a destruir todos os presentes de Natal, ele parou por apenas um segundo e ouviu o distante som de canção vindo dos habitantes da cidade de Who-Ville. Ele tinha parado e usado sua mente apenas o tempo suficiente para entender que o Natal não era mal, e não era sobre os presentes. Tratava-se da vida, da família e do vínculo comum da humanidade.

Ele estava curado.

De todos do JW Survey, desejamos-lhe um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo!

(Esta postagem foi traduzida com a ajuda do Google Tradutor)


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9 comentários:

  1. Olá Lourisvaldo! que excelente matéria! Este ano é o meu primeiro ano que vou passar o Natal com minha família e estou com muita expectativa...mas permita me contar um pouco da minha experiencia neste sentido: Hoje moro numa capital,Curitiba,mas nasci no interior de Santa Catarina e minhas melhores memórias da infancia,são as que envolviam o Natal,Páscoa,Ano Novo...minha mãe e tias faziam cerveja em casa,bolachas que enchiam aqueles latões de margarina de antigamente.Talvez Vc não faça nem idéia,pois deve ter a idade do meu filho,mas o fato é que apesar sermos pobres,essa era uma data especial,com direito a árvore de Natal e até um presépio montado no chão da sala debaixo da árvore...eu e minhas irmãs e irmãos mais velhos colocávamos espelhos e aquelas barbas de velho que dá em árvores,pra dizer que era um lago e ficava tudo tão lindo! Tínhamos até o papai Noel,que no fundo sabíamos que era um de nossos vizinhos,mas isso não tirava o encanto de receber um presente de suas mãos...Que belas lembranças! interessante que as crianças dos vizinhos também vinham para nossa casa com seus presentes para todos admirarmos os presentes uns dos outros...e não eram coisas caras,mas eram tão importantes pra nós...Quando conheci as Testemunhas de Jeová,eu estava recém casada,em 1987,quando meu filho tinha mais ou menos um aninho...e confesso que foi muito difícil aceitar que tudo aquilo que tinha me feito tão feliz na infancia e até aqueles dias,agora teria que ser esquecido.Meus pais ficavam muito triste por eu recusar até mesmo de almoçar com eles no dia 25.A cada vez que olhava as fotos da minha família toda reunida e os netos de meus pais em seus colos,menos os meus filhos,confesso que ficava triste e com sentimento de culpa por ter ficado triste...Minhas irmãs hoje me contam da tristeza de minha mãe que já faleceu a muitos anos,como tbm meu pai.Mas olhe como a lavagem cerebral ainda vem com a gente: Outro dia num shopping entrei numa loja só de coisas de decoração de Natal e ao mesmo tempo que ficava encantada,um sentimento de culpa e dúvida se era realmente legal eu estar ali,se revezavam dentro de mim,mas já vi depoimentos que isso é normal,com tempo desaparece e será só alegria! Sei de alguns que saíram continuam com a opinião que não se deve comemorar,a diferença é que agora aprendemos respeitar a opinião dos outros sem precisar te-los como inimigos.FELIZ NATAL!!!!

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    1. Olá!

      Muito obrigado por suas palavras tão gentis! Feliz Natal para você também!
      Eu não tive muito dessas comemorações antes de ser TJ, pois minha família era do interior e nunca foi apegada a essas coisas. Mas hoje, depois que saí da Torre, vejo que o Natal é uma ocasião muito especial para as famílias, e estou começando a gostar disso.

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  2. Olá, Lourisvaldo!

    Ainda se lembra de mim? Eu, vez ou outra, tenho passado por aqui.

    Grande, completo e repleto post! Qto trabalho e interesse você tem colocado nessa causa! Parabéns! Só Deus conhece todos os corações. siga em frente e sempre com base na verdade.

    FELIZ E SANTO NATAL E UM ANO NOVO DIFERENTE. VIVA-OS!

    Um abraço com toda minha admiração por você.

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    1. Oi, CÉU!
      Sim, menina, lembro de você! Muito obrigado pela gentil visita!
      Feliz Natal para você! Feliz Natal para todos nós!

      Grande abraço!

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  3. No grande palco da vida passam-se os anos,
    mudam-se os capítulos, trocam-se alguns atores
    e alguns espectadores são substituídos, mas a
    verdadeira beleza desta história está nas personagens
    que permanecem nas cenas mais queridas.
    A todas as personagens que estiveram comigo este ano,
    que participam e participarão dos próximos capítulos
    de minha vida desejo Boas Festas, Feliz Natal e um
    Ano Novo cheio de paz, magia e esperanças!!!

    Bjusssssssss

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  4. Bom dia Lourisvaldo.
    Tempo muito curto em decorrência desta data comemorativa. Eu não Natal e sinto tristeza por muitos pessoais deixarem de se reunir com familiares e amigos por conta de um capricho dessas religião. Vim lhe desejar um lindo ano novo e espero que tenha tido um lindo Natal. Uma feliz semana. Estou no cel de filhota, o meu descarregou e ainda não sair da cama rsrs. Feliz 2017

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  5. Eu quis dixer eu amo Natal. Onde existe amor Deus está presente. Abraços. Mirtes.

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  6. Yo ya llevo mi segunda navidad estando fuera. Aunque la celebre hasta los 18 años,cuando me uní a la organización.

    Nunca desapareció su magia dentro de mi ,lo confieso.Así que
    FELIZ NAVIDAD A TODOS.

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  7. Estou de volta
    E com tanta saudade
    Que volta
    A cada volta
    Que volto...

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