Depois de avaliarem um caso
de excomunhão, Tribunal de Recursos de Alberta anula um caso de excomunhão
praticada pelos anciãos de uma congregação das Testemunhas de Jeová da cidade
de Calgary.
Trata-se de um caso de
desassociação que ocorreu em 2014. Randy
Wall, que era Testemunha de Jeová desde 1980, foi desassociado em 2014, sob a
acusação de dois casos de embriaguez e de um incidente de abuso verbal para com
a esposa – acusações que ele não nega.
Segundo as fontes, foi numa
época em que a família passava pelo estresse psicológico de ter a própria filha
de 15 anos também desassociada. Segundo consta, embora a filha fosse dependente
da família, os anciãos fizeram pressão para que ela fosse expulsa de casa. Tudo
isso teria induzido Wall a entregar-se à bebida e, por pelo menos uma vez, a
usar de abuso verbal para com a esposa.
Na comissão judicativa, Randy
Wall alegou estresse psicológico como razão de seus “pecados”, mas os anciãos
não aceitaram isso como desculpa e o desassociara porque, segundo eles, Wall
não estava suficientemente arrependido. Wall apelou da decisão, mas a comissão
de apelação confirmou a desassociação, novamente alegando arrependimento
insuficiente. Wall então recorreu à filial da Torre de Vigia naquele país, mas
esta também confirmou a expulsão. Em resultado disso, a desassociação de Wall
foi anunciada e desde então as Testemunhas de Jeová cortaram a associação com
ele. Surge daí a razão de Randy Wall ter
decidido acionar a justiça para que examinasse o seu caso. Ele é agente
imobiliário e metade de seus clientes é Testemunha de Jeová, e como as
Testemunhas, além de cortarem a associação com ele, também cortaram as relações
de negócios, isso lhe resultou em grande prejuízo aos seus negócios. Além
disso, Wall alega que os anciãos não lhe disseram que ele podia dispor de um
advogado e nem se seria feito registro do processo. Segundo as fontes, pela lei
canadense, quando uma expulsão de associação religiosa resulta em prejuízos
civis e quando ao excomungado não é dadp suficiente direito de defesa, além de
ter esgotado todos os recursos internos, o caso é passível de exame pelo
judiciário.
Em destaque: Alberta |
Randy Wall apresentou seu
caso a um juiz de primeira instância, que lhe deu ganho de causa. Os anciãos
então recorreram ao Tribunal de Recursos, que confirmou a decisão de primeira
instância, mas por um placar de 2-1. Isso assegura que a congregação pode
recorrer ao Supremo Tribunal.
Em seu voto contrário, o
juiz Thomas W. Wakeling argumentou que a congregação é menos como uma
empresa pública e mais como “clube de bridge”, que pode escolher quem quiser
como membro.
Wikipedia |
David Gnam, que representa a
congregação, afirmou que ainda está em consulta com seus clientes a respeito de
um possível recurso ao Supremo Tribunal.
Não seria a primeira vez que
o Supremo Tribunal apreciaria um caso desses. Em 1992 foi analisado o caso de
um fiel expulso de uma colônia Hutterite, sendo que a corte lhe foi favorável.
Até o momento, porém, a
organização Torre de Vigia nunca foi citada no processo. Tudo está restrito à
congregação e os anciãos locais respondem sozinhos pelo caso. Isso é mais do
que previsível, apesar de injusto. Pelo que se sabe, a Torre de Vigia tem
manobrado as coisas de modo a desvincular-se quase por completo das
congregações ao redor do mundo, ao passo que o Corpo Governante, a autoridade
máxima da religião, já se desvinculou totalmente das entidades jurídicas que
representam a religião, como pode ser verificado numa revista A Sentinela de
2001.
Como prova de que a Torre de
Vigia é de fato a responsável direta pelas decisões dos anciãos em uma comissão
judicativa, deduz-se de que é um manual preparado por ela que os anciãos usam
quando se reúnem para um julgamento. E nesse manual consta que, em casos
complexos, tanto o Escritório, como o Superintendente de Circuito podem ser
consultados, ainda que de forma secreta, e assim, naturalmente, influenciarem a
decisão dos anciãos.
Pastoreiem o Rebanho de Deus, edição de 2015, páginas
94,95.
Por que a Torre de Vigia não
quer que o acusada saiba quando o Escritório, ou seu representante regional, o
Superintendente de Circuito, forem consultados?
A razão vê-se quando se analisa o que está acontecendo em Alberta, onde
os anciãos, por não poderem dizer que apenas seguiram estritos regulamentos
elaborados pela Torre de Vigia, estão trilhando sozinhos os degraus hierárquicos
da justiça canadense.
Isso lhe soa covarde?
Espere um pouco e analise a decisão
do Corpo Governante de desvincular-se das suas diversas entidades jurídicas.
Relatando um “anúncio especial” dado na Reunião Anual do ano anterior, a revista
A Sentinela de 15 de janeiro de 2001 relata o seguinte:
A justificativa para tal
ação serve apenas a um proposito: fazer que o Corpo Governante fique isento de responsabilidade
quando autoridades judiciárias investirem contra a Torre de Vigia, seja lá por
qual razão, justa ou injustamente. Pois que empecilho havia em um membro do
Corpo Governante ter seu nome vinculado a uma entidade jurídica? A menos que
isso exigisse que ele, pessoalmente, cuidasse de todo os aspectos burocráticos,
nada impediria que ele mantivesse-se responsável pela entidade legal, ao passo
que auxiliares cuidassem dos diversos serviços executivos necessários. Ora,
Fred Franz foi vice-presidente e presidente da Torre de Vigia por mais de
quatro décadas e isso nunca lhe foi empecilho para que ele, praticamente
sozinho, produzisse e gerenciasse a produção do “alimento espiritual” para as
Testemunhas.
Mas foi justamente essa
ardilosa manobra relatada pela revista que, no ano de 2014, permitiu a Gerrit Lösch dizer em um tribunal que não era obrigado a obedecer à Torre de Vigia e
que ela não tinha nenhum poder sobre ele. Tratava-se de um caso de pedofilia em
que a Torre de Vigia se recusou de todos os modos colaborar com as
investigações, como fornecer documentos e responder a interrogatórios. Em razão
disso, Gerrit Lösch, por ser o
mais idoso membro do Corpo, foi convocado para
depor e não titubeou em se servir da então situação administrativa criada pela
decisão que desvinculou o Corpo Governante de todas as entidades jurídicas. Gerrit
Lösch pode dizer que não se subordinava à Torre de Vigia e nem era responsável
pelas ações dela – e falava a verdade, uma vez que, de fato, a corte não podia
apresentar nenhum documento que provasse o contrário.
'A Torre de Vigia não manda em mim' |
Novamente: isso lhe soa
covarde? Tendo em vista a reação de Jesus Cristo, quando os solados romanos subiram
ao Monte das Oliveiras para prendê-lo...
Então Jesus, sabendo de tudo o que ia lhe acontecer, deu um passo à frente e lhes disse: “Quem vocês estão procurando?” Responderam- lhe: “Jesus, o Nazareno.” Ele lhes disse: “Sou eu.” Judas, o traidor, também estava com eles. No entanto, quando Jesus lhes disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram no chão. Então lhes perguntou novamente: “Quem vocês estão procurando?” Disseram: “Jesus, o Nazareno.” Jesus respondeu: “Eu lhes disse que sou eu. Então, se é a mim que vocês estão procurando, deixem estes homens ir [isto é, os apóstolos].” Isso aconteceu para que se cumprisse o que ele tinha dito: “Não perdi nem mesmo um daqueles que me deste.” (João 18:4-9).
Sim, Jesus Cristo deu
um excelente exemplo de coragem quando enfrentou uma situação difícil. O Corpo
Governante, ao contrario, optou por se servir de “laranjas” para administrar e
gerenciar as suas entidades jurídicas, e como exemplifica o caso de Gerrit
Lösch, a manobra já deu os seus frutos.
Será interessante acompanhar
o caso de Alberta para ver até que ponto a Torre de Vigia irá manter-se
impassível diante do caso.
Posso deduzir que
mesmo sem se manifestar publicamente e legalmente, o Corpo Governante está
acompanhando atentamente o caso e, por meio da filial no Canadá, deve estar
fornecendo todas as orientações aos anciãos envolvidos neste caso. Recorrerem
ou não ao Supremo Tribunal, será, portanto, uma decisão do Corpo Governante,
mediante consulta ao seu departamento jurídico. Recorrem ao Supremo Tribunal e
perderem, poderá trazer graves consequências, pois irá abrir um precedente
perigoso, o que motivaria muitas outras Testemunhas batalharem legalmente para
reverter decisões de comissões judicativas; por outro lado, caso não recorram,
a vitória de Randy Wall, por si só, já é um precedente que pode animar outros a
entrarem com recursos semelhantes, o que, mais cedo ou mais tarde, a Suprema
Corte teria que apreciar o caso.
Ainda é uma incógnita
a maneira que Torre de Vigia cumpriria uma decisão judicial que a impeça de fazer
valer a sua decisão por excomunhão de um membro. Não vejo como as Testemunhas
possam ser obrigadas a reatar seus negócios com Randy Wall e nem como poderão
ser forçadas a se associarem com ele. Em razão desses questionamentos,
aparentemente sem solução, vejo-me obrigado a concluir que uma interferência
judicial em decisões de cunho religioso pode, no final das contas, não ser uma
ideia “legal”. É verdade que a excomunhão, conforme praticada pela Torre de
Vigia, expõem pessoas a um enorme sofrimento, que resulta em destruição de
famílias, crises de depressão e até tem levado alguns ao suicídio, mas, a meu
ver, a coisa mais apropriada a fazer seria a própria Torre de Vigia ser mais
franca, em seus livros para formação de novos membros, sobre exatamente o que acontece quando alguém é expulso da
religião, bem como também que os informassem sobre todas as acusações que se
fazem contra a religião – de modo a permitir que, quem quer que se torne
Testemunha de Jeová, o faça de modo absolutamente consciente.
Mas se esse é um
sonho quase impossível, pelo menos por agora, ter um caso de excomunhão sendo
examinado pelo poder judiciário de um país já é algo a se comemorar. É incerto
qualquer resultado positivo para membros excomungados, mas é um caso para
se acompanhar de perto.
Fontes: CBC e
Nationalpost.
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Cada vez mais me surpreendo com essa seita da qual já fiz parte por mais de vinte anos.
ResponderExcluirSó acrescentando a informação de que Randy Wall continua sendo tratado como desassociado até que se esgote o prazo para recurso ao Supremo Tribunal. Depois disso, a decisão será aplicada. Como, eu nem imagino.
ResponderExcluirEu no lugar dele,nao iria nem querer saber que esse povo hipocrita existe.
ExcluirDEPENDENTES QUÍMICOS DA FÉ
ExcluirMas que cabe o processo, isso cabe, até pelo que esse povo e doutrinado, e foi-lhes feita Lavagem Cerebral.
O correto é processar os autores e líderes da seita e libertar todos os crentes devotos, dopados pelo narcótico da fé JW.ORG.
O azar dele,é que além da família,perderia seu sustento,pelo fato de seus clientes serem testemunhas,mas concordo que passar a pão e água seria melhor que conviver com esses hipócritas.Que lamentável que aqui no Brasil,nem mesmo a midia se manifesta contra esses covardes,como as de outros países que volta e meia os denunciam.
ResponderExcluirPode até ser que a decisão final não seja favorável a ele mas a sua ousadia em levar os membros ao tribunal vai deixar uma bela lição
ResponderExcluirQuando se pratica uma injustiça pode esperar que o retorno vem e aí quem sabe exista um fio de esperança para outros congregados
Um carinhoso abraço amigo Lourisvaldo
O direito internacional está em constante mutação devido ao politicamente correto. Infelizmente os nossos irmãos para validar atos e praticas arcaicas ainda insistem em discriminar as pessoas por erros que são fruto do infortuno e das circunstâncias. preferem por pra fora e negar ajuda verdadeira que somente é possível por acompanhamento espiritual e psicológico. as autoridades compreendem isso sabem que nenhuma ajuda real é dada. Banir o indivíduo do meio é direito dos que assim se dizem representantes ou guardiões da ordem. Permanecer tratando-os como banidos que não é ético. É discriminação pelo simples fato de que o indivíduo um dia foi membro dela e merece o mínimo de respeito ou consideração. Neste caso reconhece-lo como ex membro seria direito e não ostraciza-lo como um banido ou banido ostraciza-lo como ex-membro. Isso é discriminação é injusto. em outra caso que vejo que logo moverão acões contra a organização é a pratica de emular os pais a convidar filhos a sair de casa ou expulsar filhos transgressores "não arrependidos" de casa. isso pode ser interpretado como alienação parental os pais e não uma ordem ou confraria é que deve ser responsável pelos filhos. A ordem não tem direito de entrar nestas particularidades. O fato é que o direito está a cada dia mais politicamente correto e se isso chegar a ONU ai que a ordem não vai ter como escapar. Só espero que nesse dia chegar não digam que é a grande tribulação pois nos avisamos!
ResponderExcluirBoa tarde Lourisvaldo.
ResponderExcluirQuando penso que já ouvir tudo sobre essa religião, seita ,seja que nome deve ser dado, ainda me surpreendo. Como em todos os lugares existem pessoas boas sendo Testemunha de Jeová, como existe pessoas que são mais parecidos como seguidores do Diabo, sem noção e sem nem saber o que é Deus, pois Deus é amor. Só ele pode julgar, o Jesus pregou o amor, não o ódio. Pregou a paz, não a guerra. Enfim cada qual colherá o que plantar. Muito triste o caso relatado, porque o maior erro desse casal foi se afastar da sua filha, e o remorso deve ter acabado com o emocional do Pai que pelo visto tem mais princípios do que a mãe, porque não vejo uma mãe largando a sua filha a propria sorte. Ela deviria da o exemplo, ser amor, e a sua filha aprenderia com ela amar a Deus sobre todas as coisas. Enfim uma família destruída pela essa seita que diz que são de Deus e alguns agem como o diabo gosta, destruindo famílias. Um feliz final de semana. Abraços.
Voltando e relendo a matéria,fico cada vez mais indignada.E pensar que tenho uma funcionária Testemunha que já deixou bem claro que não quer ver nem ouvir mais nada que fale a desfavor da religião,que mesmo que lá esteja tudo errado,ela ainda prefere ficar lá,pois pra ela e pra família,foi a melhor coisa que aconteceu na vida deles,e se o CG. está mesmo fazendo tudo errado,eles terão que ajustar as contas com Jeová no final,mas ela vai continuar fazendo o certo.Agora como raciocinar com uma criatura dessas,que as coordenadas do certo que ela acha que está fazendo,vem de quem está ensinando quase tudo errado? Como comentou o autor do blog O Sentinela da Torre de Vigia,se até pessoas com ENSINO SUPERIOR (os que ousaram ignorar os apelos da Torre para que se curse tal ensino,ou já possuíam o diploma qdo se tornara Tjs) são enganados por esses hipócritas,imaginem uma pessoa semi analfabeta,estes são as maiores vítimas nas mãos deles.São os que tiram da boca dos filhos para doar para estes infelizes,e jamais compreenderão um assunto complexo como este.Ainda vão achar que o irmão nunca deveria ter levado os irmãos ao um tribunal mundano. Abraços!
ResponderExcluirCorrigindo meu comentário...Aqueles que ousaram ignorar os apelos da Torre de Vigia para que NÃO cursar o ensino superior.
ResponderExcluirEsses velhinhos da torre são ardilosos, sagazes,.. pilantras...
ResponderExcluirEngraçado como alguns acham que, pela recusa das Testemunhas em sequer ouví-los, elas são inferiores. Estou errado em postar essa opinião aqui, mas não resisti e, como não sou mais TJ, cedi à tentação. Sou formado em Psicologia, tenho 43 anos e nunca vi pessoas dedicarem tanto tempo e esforço a uma religião que consideram inútil como vejo o fazerem com relação às TJs. Isso dá algo a se pensar... Acho que mesmo que alguns argumentos façam sentido, a maioria é contraditória, deturpada e parcial, manchada pela màgoa e ódio. Lamentável! ☹
ResponderExcluirVocê não está errado em postar a sua opinião aqui; ao contrário de outro site muito bem conhecido entre as Testemunhas, neste é possível expressar quaisquer opiniões contrárias ao que publico, desde que com o devido respeito a mim e aos meus leitores.
ExcluirDois outros erros, no entanto, podem ser apontados em seu comentário.
1 - Se você não conhece nenhuma outra religião que seja tão combatida por ex-membros, é porque você ainda não procurou se informar sobre os mormons e Cientologia;
2 - é um direito seu concluir que a maioria dos argumentos é contraditória, deturpada, parcial, manchada pelo ódio e mágoa. Falta, no entanto, apontar exatamente quais argumentos estão afetados pelas falhas que indica.
Realmente falei sobre contradições pensando nesse "outro site" que voce citou. Mas, ao mesmo tempo, percebo que muitos aqui, inclusive voce, sao bem ativos lá. Estou apenas observando hà um bom tempo as postagens e argumentação e vi, diversas vezes, pessoas criticarem as TJs usando a Biblia e, mais tarde, criticarem a propria Biblia que elas antes estavam defendendo porque algum trecho se choca com sua opinião pessoal. Outros foram além: eram sarcasticos em um nível extremo ao se referirem ao próprio Deus quando confrontados com algo sagrado que os incomodava. Sou amante de bondade e raciocínio lógico, mas não de ideologias manchadas pela mágoa. Lembro-me muito bem de ter respondido diversas perguntas antes do meu batismo que focavam nas consequencias de se tornar uma Testemunha. Entendi e aceitei a todas. Eu sabia da resposabilidade. Sabia no que estava me metendo. Por isso, não me revoltei quando hà cerca de 6 anos fui expulso da Congregação por estar viciado em perturbadora pornografia. Como disse, não gosto de discursos que envolvam ódio. E sim, meu amigo. Estou ciente da oposição que algumas religiões sofrem por ex-membros. No entanto, nada no estilo e criticidade como o fazem com as TJs. O que mais me incomoda em algumas postagens (até agora não no seu site) é o fato de no meio de uma postagem sobre um assunto em específico, alguém lançar explicitamente uma suposição e daquele momento em diante todos tratarem essa suposição como algo verídico. Não faz sentido! Isso mancha a reputação e traz descredito. Reafirmo a minha lamentação! ☹
ExcluirSe você se refere ao fórum Ex-Testemunhas de Jeová, então tenho que concordar com você. Em um espaço com centenas de pessoas a discorrer sobre a Bíblia e as Testemunhas de Jeová, é inevitável que contradições desse tipo aconteçam, pois nem sempre somos coerentes em tudo o que fazemos ou dizemos, e alguns extrapolam o limite do razoável. Eu sou moderador do fórum e estou ciente do trabalho que temos em combater o desrespeito às Testemunhas de Jeová e à Bíblia, por isso vez e outra alguém é expulso por cometer incisivamente algum erro desse tipo.
ExcluirQuanto a criticar as TJs com o uso da Bíblia e depois criticar a própria Bíblia, isso pode ser contraditório, mas nem sempre. Onde há centenas de pessoas discorrendo sobre a Bíblia, é claro que haverá pessoas que podem apontar incoerência das Testemunhas em seguir (ou não seguir) um determinado ponto da Bíblia, mas essa mesma pessoa pode considerar que essa mesma parte da Bíblia não é razoável para nossos tempos ou incorreta em outros aspectos. Em qualquer dos casos, esse é o ponto negativo (ou positivo) quando se considera um espaço de livre expressão, como um fórum.
Parabens pela sua forma ponderada de se expressar. E obrigado por levar em consideração minha simples opinião. É uma pena ex membros como você serem uma minoria. Falar e agir com respeito faria muita diferença na causa de vocês. Que a paz de de Jeová e do Seu Cristo guarde os merecedores. Novamente, obrigado.
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